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Coluna da Maga

Magali Moraes: as pessoas que ainda não conheço

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

24/08/2018 - 10h00min


Miguel Neves / Divulgação

Seguido eu penso nelas. Como serão as pessoas que ainda não conheço? Quem vai cruzar o meu caminho? Em que ano e momento? Quantos colegas novos eu terei, e quais deles vão ganhar meu coração? No apartamento ao lado vão chegar vizinhos legais? Quem vai entrar pra família? Vou conquistar leitores novos? Em que sala de espera ou fila vou encontrar alguém interessante pra conversar? Numa viagem, vamos achar um casal desconhecido e descobrir muitos gostos em comum?

Não sei você, mas a possibilidade de conhecer novas pessoas é algo que me fascina. Todo dia é uma oportunidade disso acontecer. Ganhar um amigo assim do nada, imagina que delícia! Às vezes é um esbarrão, um sorriso repentino, uma conversa casual, uma coincidência, uma energia boa que se sente. Mesmo sabendo que talvez eu nunca mais encontre essa pessoa, dá vontade de saber um pouco mais sobre ela. Seremos eternos desconhecidos ou ainda vamos nos encontrar por aí?

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Tipo de pessoa

Li em algum lugar uma frase que faz todo o sentido: "Seja o tipo de pessoa que você gostaria de conhecer". Simples assim. Quer atrair gente do bem? Seja do bem, ora bolas! Gosta de quem é gentil e educado? Pois então pratique gentilezas e demonstre boa educação. Engraçado como algumas pessoas desaparecem da nossa vida do mesmo jeito que entraram. Nem sentimos falta. Deve haver um propósito nisso. Servir de comparação? Se existem os que não significam nada, tem outros que significam tudo pra nós. 

Por outro lado, será que estamos perdendo a chance de conhecer melhor quem já faz parte do nosso cotidiano? Quem senta ao lado no trabalho. Quem pega o mesmo ônibus todo santo dia. Quem se fala nas redes sociais mas nunca se encontra pessoalmente. Olhe ao redor. Seus futuros amigos podem estar embaixo do seu nariz. No esticar do braço. Só esperando um sinal pra se aproximar. Ninguém ganha nada sendo bicho-do-mato. A capacidade de criar laços é o que nos torna humanos.  



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