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Seu problema é nosso 

Menina precisa de cirurgia para poder caminhar normalmente, em Porto Alegre

Com menos de um ano, Ana Luiza tem uma luxação congênita no quadril com displasia coxofemoral, que é quando o osso da coxa, o fêmur, não está bem encaixado no quadril

06/08/2018 - 09h52min

Atualizada em: 06/08/2018 - 11h00min


Arquivo Pessoal / Leitor/DG
Ana Carolina tem pressa em resolver caso da filha, Ana Luiza

Prestes a completar o primeiro ano de vida, Ana Luiza Xavier dos Santos enfrenta a dificuldade de ter sido diagnosticada tardiamente com luxação congênita no quadril com displasia coxofemoral, que é quando o osso da coxa, o fêmur, não está bem encaixado no quadril. 

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Mãe da menina, a dona de casa Ana Carolina Xavier, 26 anos, precisa impedir que Ana se levante, uma vez que está dando seus primeiros passos, pois o deslocamento pode até fazê- la perder o movimento das perninhas. 

— Ela não sente dor, segundo o médico. Mas é preciso controlar. Ela não pode ficar em pé sozinha ou caminhar. Se fizer isso, pode parar de mexer as pernas, ficar com uma perna mais curta ou até mesmo ter problemas neurológicos. 

Para realizar o procedimento por meio particular, a família terá que arcar com custo de R$ 10 mil. Deste valor, R$ 1.715 já foram arrecadados em uma vaquinha online, que conta com a solidariedade. Ana Carolina diz que, quanto mais tempo a filha esperar pela cirurgia, maior a chance de ela sofrer consequências da luxação. 

— Os médicos dizem que essa cirurgia deve ser feita "para ontem". Se, quando ela nasceu, tivesse sido diagnosticado, já teria sido tratado e resolvido. Mas, como o tempo passou, muita coisa mudou e, agora, a única chance que temos para corrigir é a cirurgia. E o convênio dela não cobre — conta a mãe. 

Arquivo Pessoal / Leitor/DG
Ana não sente dor

Nascimento 

O bebê nasceu no Hospital Fêmina, em Porto Alegre, no dia 7 de agosto de 2017. Lá, Ana foi examinada com o teste de Ortolani, quando escutaram uma espécie de estalo no quadril da menina. Após exames, a alteração, que poderia ser luxação, foi descartada. 

Ana foi acompanhada por dois médicos pediatras, um pelo posto de saúde do bairro Hípica, na Zona Sul, onde a família reside, e outro pelo convênio de saúde. 

Mãe desesperou-se

Aos oito meses, o pediatra do plano ouviu novamente o barulho no joelho de Ana. Sem se considerar hábil para diagnosticar o problema, encaminhou a menina para um especialista. Com o médico traumatologista, após inúmeros exames, o bebê foi identificado com luxação congênita no quadril com displasia coxofemoral. 

— Eu entrei em desespero. Era tarde, já havia sido descartada a ideia desse problema. Agora estamos enfrentando o tempo pois, enquanto a cirurgia não acontece, a Ana continuar a crescer e se desenvolver — relata a mãe. 

Saiba como ajudar

— Contribua na vaquinha online.
— Caso deseje ajudar de outra forma, entre em contato com Ana Carolina pelo telefone (51) 98596-3592.

*Produção: Eduarda Endler

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