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Antecipação

Uso do FGTS para financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão pode valer já neste ano

Novo teto vai beneficiar todas as regiões do país e valerá para o financiamento de residenciais novos

09/08/2018 - 09h33min


Agência Brasil
Agência Brasil
Ricardo Finco / divulgação
Imóveis de até 1,5 milhão poderão ser financiados com dinheiro do FGTS

O presidente Michel Temer voltou a informar que pretende antecipar para este ano a possibilidade de financiamentos de imóveis de até R$ 1,5 milhão com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A medida já havia sido anunciada, mas com início previsto para janeiro de 2019.

Em reunião com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, na tarde desta quarta-feira (8), Temer comentou sobre a iniciativa. Segundo Martins, o Conselho Monetário Nacional (CMN) será consultado sobre a possibilidade da antecipação antes que o martelo seja batido.

Em novembro de 2016, o CMN tinha reajustado o teto de financiamento de imóveis pelo SFH de R$ 650 mil para R$ 800 mil, na maior parte do país, e de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em fevereiro do ano passado, o limite foi reajustado para R$ 1,5 milhão por unidade em todas as regiões do país, valor que vigorou até o fim do ano passado.

Em janeiro deste ano, tinham passado a valer o teto anterior, de R$ 950 mil, para quatro unidades da Federação, e de R$ 750 mil no restante do país. Segundo o BC, o valor máximo de R$ 1,5 milhão por imóvel será permanente.

O novo teto de financiamento vai beneficiar todas as regiões do país e valerá para o financiamento de imóveis residenciais novos. A pendência está na data de início da contratação, se apenas em janeiro de 2019, como foi anunciado, ou ainda neste ano. 

Concedidos com recursos do FGTS e da poupança, os financiamentos do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) cobram juros de até 12% ao ano. Acima desses valores, valem as normas do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com taxas mais altas e definidas livremente pelo mercado.


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