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COLUNA DA MAGA

Magali Moraes e uma triste notícia: assaltaram o horário de verão

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

21/09/2018 - 10h00min


Miguel Neves / Divulgação

Nos roubaram 21 dias!! Nem sei o que dizer. Ainda não assimilei a informação. Meu relógio biológico se nega a acreditar que teremos 21 dias a menos de horário de verão. Foi olho grande! Muita gente torcia contra. Devem ter adorado a decisão do (fora) Temer. Mas vampirão nunca gostou da luz do dia, né? O motivo alegado pelo Tribunal Superior Eleitoral foi o seguinte: a diferença de horário pode confundir os votantes, atrapalhando as eleições. Hahahaha! É o país da piada pronta.

Nós já estamos totalmente confusos e atrapalhados. Votar em quem, se é um candidato pior que o outro? Eu resumiria essa eleição presidencial com o ditado "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Estamos na escuridão. Não tem como piorar o cenário. Opa! Tem sim! É só tirar do povo a alegria de terminar o dia com o sol ainda brilhando lá fora. Horário de verão no terceiro domingo do décimo mês deveria ser um direito adquirido. Ninguém pensou que ele pode nos trazer alguma luz?

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Ponteiros

É golpe! É mais um escândalo do (já vai tarde) Temer. A partir de 4 de novembro, quando os ponteiros finalmente mudarem, receberemos de braços abertos o horário de verão. Sabe de uma coisa? Eu votaria nele pra presidente. "Se eleito for, prometo tirar as pessoas da cama mais cedo. Entretanto todavia contudo, tornarei seus dias mais iluminados!" O horário de verão tem o meu voto. O programa de governo desse candidato seria apenas nos proporcionar muitos programas com os amigos e a família.

As mesinhas nas calçadas lotariam mais cedo, gerando mais empregos em bares, cafés e restaurantes. E nós teríamos mais selfies, abraços e risadas. Quando a luz da lua chegasse, estaríamos de coração leve. Falando nisso, como é gostosa a sensação de estar sentado à noite numa mesinha na calçada, e nada nos ameaçar. Ao redor, outras mesas lotadas de gente feliz formando uma rede de proteção. As ruas deveriam ser nossas, e não dos bandidos.


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