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SOLIDARIEDADE

Projeto Social de Canoas precisa arrecadar R$ 14 mil até o final de outubro

O Primeiro Saque atende cerca de 40 crianças em situação de vulnerabilidade e foi contemplado pela Lei de Incentivo ao Esporte

20/09/2018 - 07h00min


Maria Eugenia Bofill
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André Ávila / Agencia RBS

O projeto social Primeiro Saque, de Canoas, precisa arrecadar R$ 14 mil até o final de outubro. A iniciativa, que atende cerca de 40 crianças em situação de vulnerabilidade, foi contemplada pela Lei de Incentivo ao Esporte. Porém, para receber o valor de R$ 370 mil, que será investido em melhorias e aumento no número de atendimentos, é necessário arrecadar parte da quantia até o mês que vem. Caso contrário, o dinheiro retorna para o governo. 

As doações podem ser feitas pelo imposto de renda de pessoa física ou jurídica. As pessoas físicas podem destinar 6% do imposto devido e, jurídicas, 1%. É possível doar, também, via financiamento coletivo online.

André Ávila / Agencia RBS
Crianças têm aulas de tênis

No Primeiro Saque, as crianças do bairro Niterói passam as tardes de segunda e quarta-feira no espaço do projeto Karuna, que fica no Canoas Tênis Clube. Eles contam com aulas de tênis, ioga e um laboratório de aprendizagem, onde as atividades variam entre artes, culinária ou o que for de desejo dos alunos.

— Com esses recursos captados, nossa ideia é aumentar o número de crianças atendidas, assim como ampliar as atividades que oferecemos. Assim, elas poderiam participar diariamente — explica o coordenador do projeto, Matheus Priska.

André Ávila / Agencia RBS
Matheus ministra as aulas de tênis

O Primeiro Saque tem como objetivo ampliar os horizontes das crianças e dar autonomia para eles, afirma Matheus. Algumas atividades, como de respiração e ioga, auxiliam na ansiedade e agitação dos jovens:

— Percebemos o quanto o projeto é impactante para as crianças, e também para as famílias delas. Queremos dar autonomia para eles, e passar atividades que ensinem disciplina, autoconfiança e autoconhecimento.

— Aqui eles têm acesso a atividades que não teriam em outros lugares. Contato com outras realidades. Elas vêm ao clube, a uma área mais central da cidade. Oportuniza que vejam que há muitas coisas além do bairro que eles vivem — destaca Michele Jubim, também coordenadora do Primeiro Saque.

Voluntariado

André Ávila / Agencia RBS
Antes das atividades, crianças fazem trabalho de respiração com os professores e voluntários

Michele Jubim começou como voluntária, quando as atividades do projeto ainda eram no bairro Niterói. Ela comemora a estrutura que hoje é proporcionada para as crianças. Principalmente o contato com a natureza e a quadra de tênis profissional. Antes, o esporte era praticado em uma quadra improvisada.

A coordenadora ressalta a importância de realizar um trabalho voluntário.

— Quando a gente é voluntário, recebe muito mais do que dá. Conhecemos outras realidades — diz.

Entre as cerca de 40 crianças, está Brenda Nascimento, 11 anos. A estudante do 6º ano do Ensino Fundamental afirma que o que mais gosta são as aulas no laboratório de aprendizagem.

—  Gosto muito de vir aqui. Fazemos brincadeiras, nos divertimos. Gosto bastante das aulas de arte e também quando tinha as aulas de culinária. É melhor do que ficar em casa, que não tem nada para fazer — relata.

André Ávila / Agencia RBS
Brenda afirma que gosta bastante das aulas de artes


Para doar: catarse.me/primeirosaque.

Confira mais sobre o projeto social em facebook.com/projetoprimeirosaque/


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