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Coluna da Maga

Magali Moraes e um exercício de imaginação pelo bem do Brasil

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

07/10/2018 - 16h03min


Miguel Neves / Divulgação

Escrevi essa coluna sábado de noite. Portanto sem saber o resultado da votação. Por isso mesmo, resolvi fazer um exercício de imaginação e te convido a pensar junto. Independente de quem for o próximo presidente, se tudo já está decidido ou se vai ter segundo turno, eu pergunto: o que depende só da gente pra ajudar o Brasil? Somos cidadãos do bem e exemplos uns para os outros. O que podemos fazer pra melhorar nosso país? Não precisa estar em Brasília. É no dia a dia que o jogo vira.

Na minha imaginação, a primeira decisão a ser tomada é acabar definitivamente com o jeitinho brasileiro. Nunca mais inventar desculpa pra furar fila. Fazer gato na luz. Estacionar em local proibido. Comer produto no supermercado e esconder a embalagem pra não pagar. Pular roleta de ônibus e metrô. Pegar pra si dinheiro achado na rua. Avisar motoristas em grupo de WhatsApp onde tem blitz. Vender sem nota fiscal e sonegar impostos. Achar pistolão pra conseguir vantagens. 

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Mudar

Quer ver outras coisas que só dependem da gente e são capazes de mudar um país? Boa educação (aquela que se aprende em casa), respeito acima de tudo, consideração pelo próximo, solidariedade, espírito colaborativo. Imagina se todo mundo praticasse isso com a família, os vizinhos da rua, os colegas no trabalho, dentro das escolas? Se o Brasil fosse reconhecido mundialmente por ter o povo mais educado, justo, sensato e unido? Se fosse assim, não aguentaríamos metade das barbaridades que acontecem hoje.

Tem que ter imaginação forte pra enxergar essa mudança, eu sei. Prefiro acreditar que é possível, sim. Que cada um de nós tem um papel fundamental no processo. Através do voto, com certeza. Mas principalmente com atitudes novas no cotidiano. Comportamentos antigos e nocivos só puxam pra baixo esse país que precisa decolar. Quando a gente se empodera e entende a força que tem, fica mais fácil cobrar postura dos políticos e promessas feitas.    



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