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Coluna da Maga

Magali Moraes: uma história sobre empatia e compaixão

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

10/12/2018 - 10h00min


Miguel Neves / Divulgação

Com licença! Vou interromper a programação que eu mesma inventei pra te contar uma história linda. Não é de Natal, mas desperta os melhores sentimentos de final de ano. Não é engraçada, mas definitivamente alegra o coração. Não foi enviada pelos leitores. Essa história pulou na minha frente, emocionou e me deu um pouquinho mais de fé na humanidade. Vai te inspirar também, posso jurar que sim. Nem tudo está perdido, meus amigos. Ainda existem pessoas esbanjando empatia e compaixão. 

É uma foto que foi bastante compartilhada nas redes sociais semana passada. Um homem, sentado num restaurante bacana, espera seu prato chegar enquanto observa a taça de vinho tinto servida na sua frente. Chique, né? O detalhe é que ele é um morador de rua. Seu cabelo precisa de corte e de banho. Suas roupas são simples. Os pés estão descalços. E seu único pertence é uma sacolinha de plástico no chão. Mas ele viveu um momento de dignidade, que o fez se sentir gente.

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Aconteceu num bairro nobre de Belo Horizonte, Minas Gerais. O tal homem chegou com uma nota de R$ 50 e disse que queria comer. Foi convidado a sentar e escolher o prato no cardápio. Depois de saborear uma refeição que custava mais que o dobro do valor que ele tinha, veio a conta. E o troco!! O dono nem ia cobrar. Mas percebeu que ele queria ser tratado como um cliente normal. A foto que viralizou na internet foi tirada por uma cliente que também almoçava lá e fez o relato, elogiando a atitude.

Viu só que grande exemplo? Como a gente precisa disso hoje em dia! Dar comida de graça é bom. Dar dignidade é muito melhor. E ainda nem contei o nome do restaurante: Benvindo. Tá comprovado que sim! Eu adoraria ter visto a cena com meus próprios olhos. Certo que iria cumprimentar o pessoal pela sensibilidade. Espero que você tenha se inspirado. E que tenha a oportunidade de ajudar quem precisa. Recadinho final: sigo esperando a sua história de Natal.      



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