O dia 12 de outubro de 2018, feriado de Nossa Senhora Aparecida, marcou a vida de Giovana Rosa Ferreira, 25 anos, moradora do Jardim Porto Alegre, em Alvorada. Na volta de uma comemoração, ela sofreu um acidente de carro que a deixou paraplégica. A esperança de obter melhoras está em um tratamento gratuito para o qual foi aceita em Brasília, na Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. Porém, falta dinheiro para bancar a viagem dela e da mãe, Ana Carla Rosa, 44 anos, além da estadia de Ana. 

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Rifa e brechó 

Em 19 de janeiro, Ana fez o pedido de atendimento na Rede Sarah. A resposta veio no dia 6 deste mês. A primeira consulta será em 12 de março. 

— Fiquei muito feliz, a Giovana também. É uma tentativa, pois sei que lá tem tudo de mais moderno para tratamentos na medula. A maioria das pessoas não volta a andar, mas é uma possibilidade que ela tem de voltar a fazer coisas que fazia antes — afirma a mãe, que trabalha em uma empresa de alimentação. 

Segundo Giovana, a terapia pode durar entre 15 e 30 dias. 

— Nesse período, minha mãe vai ficar hospedada em algum lugar, mas não temos como pagar por isso. Estamos contando com a ajuda do meu pai, da minha avó e também com o valor da rifa que organizamos — explica. 

O sorteio da rifa vai ocorrer no dia 8 de março, junto a um brechó que a família de Giovana prepara. O objetivo das ações é arrecadar no mínimo R$ 2 mil para o custeio das passagens. Os demais valores serão usados para hospedagem da mãe, que será acompanhante. 

Exemplo de força

– No acidente, depois que o carro capotou várias vezes, voei para fora. Estava sem cinto. No diagnóstico, os médicos falaram que sofri lesão medular. Fiquei 26 dias internada – conta Giovana. 

A jovem relata que, antes do acidente, ela, fiel a Nossa Senhora Aparecida, participava de procissão, fazendo pedidos em favor da família. Giovana trabalhava como manicure, porém, desde que teve alta, vive sob os cuidados da mãe. 

— No Hospital Cristo Redentor, onde ela foi internada, os médicos não deram esperanças de que voltaria a caminhar. Mas também jamais disseram “nunca”. Então, não desisti de procurar tratamentos em outras cidades e Estados — relata Ana Carla. 

Foi nessa procura que Ana encontrou a Rede Sarah, reconhecida pelos programas de reabilitação. Entre eles, a neurorreabilitação em lesão medular — que atende adultos com lesões medulares congênitas ou adquiridas. 

— A Giovana é muito batalhadora e, em nenhum momento, desistiu de viver. Ela é exemplo de força de vontade. Vamos vencer mais essa batalha — emociona-se Ana, falando sobre a filha. 

COMO APOIAR 

/// Para doar ou obter informações sobre a rifa, entre em contato pelo telefone (51) 99290-3584, com Giovana. 

/// Também é possível conversar com a mãe, Ana Carla, pelos telefones (51) 98638-3403 e (51) 99116-7159 (apenas WhatsApp). 

Produção: Caroline Tidra 

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