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Coluna da Maga

Magali Moraes e o Templo Budista: cor, paz e espiritualidade

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

14/05/2019 - 10h49min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

No último final de semana, fui pra Gramado com a família comemorar o Dia das Mães. E pedi pra eles um presentinho extra: parar em Três Coroas pra conhecer o Templo Budista Chagdud Gonpa Khadro Ling. Que lugar mais lindo! Um pedacinho do Tibet tão perto daqui. Eu sempre quis visitar esse templo, mas nunca surgia a oportunidade. Vai ver tudo tem o momento certo, e só agora minha espiritualidade sentiu falta dessa vivência. É como se transportar pra um mundo desconhecido e fascinante.

Por sorte, eu não lembrava das fotos dos amigos que já foram lá. Assim não tirou o impacto da surpresa. Também não procurei informação extra. Só fiquei de olho na previsão do tempo porque fui avisada que circular pelos jardins era parte fundamental da visita. Ao sair da estrada é que a viagem começa. Subindo o morro, o verde nos envolve e o silêncio se apresenta. A natureza também é cheia de paz. Fomos cedo, havia poucas pessoas e carros.

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Intensas

Preciso voltar num dia bem ensolarado, pra ver aquelas cores ficarem ainda mais intensas. O templo principal é vermelho por fora e mega colorido por dentro. Entendi que é ali que os monges se reúnem pra rezar. O budismo encantou meus olhos com tanto simbolismo: tudo tem muitas camadas de significado. As estátuas de figuras estranhas e sorridentes. As oferendas. Os livros de orações envoltos em tecido. As almofadas e instrumentos. Os tronos de alturas diferentes em respeito aos mais sábios.

A gente tira os sapatos pra entrar nessa parte e não pode fotografar. Tem outro templo com mais uma explosão de cores. As famosas bandeirinhas budistas estão presas num imenso varal, balançando ao vento. O jardim tem estátuas grandiosas e uma sala com 31 rodas girando o tempo todo, cheias de mantras que irradiam bênçãos. Só mais esse detalhe mágico: cavaletes baixinhos protegem as formigas de pisadas distraídas. É vida, né? Não importa qual é a sua religião, vale muito sentir aquela paz. 



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