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Coluna da Maga

Cáren Cecília Baldo: "Em busca do centro (mas nem sempre)"

A jornalista Cáren Cecília Baldo está substituindo a colunista Magali Moraes 

25/06/2019 - 16h16min

Atualizada em: 25/06/2019 - 16h21min


Omar Freitas / Agencia RBS
Cáren Cecília Baldo

Uma notícia de ontem me chamou a atenção. Era sobre estudos feitos na Universidade de São Paulo que apontam resultados negativos para a saúde provocados pelo overtraining, o treinamento físico muito intenso. Pesquisadores perceberam que esse tipo de rotina de exercícios físicos, sem o descanso necessário, prejudica o funcionamento de órgãos essenciais, como coração e fígado, e até o sistema nervoso central. Tá, então é ruim praticar exercícios? Não, não é. Pode se tornar um problema se você fizer em excesso. Como tudo na vida. 

Comer demais faz mal. Passar por dietas muito restritivas, especialmente aquelas decididas por conta própria, sem orientação de especialistas, também pode ser bem ruim. Trabalhar demais, sem descansar, vai te deixando estressado _ sem tempo para a família, para os amigos. Já sair com os amigos todas as noites para se divertir também te fará sentir cansado para outras tarefas, como estudar. O segredo para estar bem, menos estressado e mais feliz, é o equilíbrio.

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Desequilíbrio

Sei que não é fácil manter-se equilibrado (nem sobre um pé só, nem na vida). Às vezes a gente pode se permitir romper algumas barreiras, mas o ideal é que seja às vezes, e que isso não nos traga prejuízos. Ultrapassar limites todos os dias é exagero. Assim como praticar exercícios demais. Então, é preciso parar e avaliar onde estamos acelerando, onde estamos indo ao limite, sem descanso. Você já tentou?

Eu procuro equilibrar atenção para a família e os amigos com trabalho, estudo, lazer e outras atividades que me dão prazer. A comida saudável, que me nutre a maior parte do tempo, eventualmente cede espaço para lanches do tipo "podrão" _ ninguém é de ferro. Intercalo sono profundo com dias corridos. 

Mas tem uma área na vida na qual não economizo _ e também não recomendo a ninguém fazê-lo: espalhar afeto. Ser gentil, sorrir, tratar bem quem nos cerca, abraçar, contemplar o que é belo, ficar feliz com as pequenas vitórias, estimular a leveza nas relações. Aí, o desequilíbrio me pega de jeito. 



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