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Coluna da Maga

Cáren Cecília Baldo: "Máquina humana em transformação"

A jornalista Cáren Cecília Baldo está substituindo a colunista Magali Moraes 

10/06/2019 - 07h00min

Atualizada em: 10/06/2019 - 10h31min


Omar Freitas / Agencia RBS
Cáren Cecília Baldo

Há alguns dias, tivemos um período sem elevador no prédio onde fica a redação integrada de Diário Gaúcho, Zero Hora e Rádio Gaúcha. O equipamento passou por uma importante manutenção — situação comum quando vão se acumulando os anos de existência.

Eu estava acostumada a usar o elevador, afinal, é mais cômodo e a gente ainda pode ficar respondendo mensagens no celular. Mas vi naquela falta uma oportunidade para trocar outro hábito e passar a subir mais as escadas para chegar ao quarto andar. Me transformei várias vezes de uns 15 anos para cá. Mudei a minha alimentação, tentando equilibrar o que é saudável com o que não é tanto assim (mas dá prazer de comer, como os doces), mudei minha rotina de atividades físicas (arrumei tempo para me dedicar mais), passei a vir mais vezes para o trabalho de bicicleta (sempre que possível, mas quem ainda me ganha é a motinho). Essas mudanças levaram um tempo para se consolidarem, não aconteceram assim que eu apertei um botão mágico. Agora que o elevador voltou a funcionar, vou me transformar de novo: pretendo usá-lo menos — só naqueles dias em que estiver muito cansada e precisar de ajuda para vencer os quatro pisos.

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Mudança

Hábitos são coisas arraigadas. É difícil mudar. Só que, quando a gente se esforça para virar uma versão melhor de nós mesmos, o resultado vem. De diversas formas: numa mente mais tranquila (menos culpada pelos excessos), num corpo mais leve (que faz diminuir as dores causadas pelo sobrepeso), numa disposição diferente para brincar com os filhos ou para dar aquela corridinha quando a gente vê que vai perder o ônibus. Agora que eu comecei a subir mais vezes de escada, já percebi que meu fôlego está melhor. É um melhor pequenininho. Mas tá ali, mudou.

Perseverar para trocar hábitos que a gente sabe que vão nos prejudicar vale cada minuto de esforço. É a forma que temos de usar o amor-próprio como lubrificante dessa máquina que nos atende todos os dias — e que não é o elevador (hehehe). E você, tem prestado atenção na sua manutenção?



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