Notícias



Piquetchê do DG

Cavalgada do Outubro Rosa une tradicionalismo e prevenção ao câncer em Canoas

Entidades de Canoas realizaram, neste domingo, 5ª edição da Cavalgada do Outubro Rosa

20/10/2019 - 19h31min


Jéssica Britto
Enviar E-mail
Dankiele Tibolla / Divulgação
Este é o quinto ano consecutivo da ação

No mês em que a prevenção e o combate ao câncer de mama pautam campanhas pelo país em função do Outubro Rosa, entidades tradicionalistas de Canoas realizaram, neste domingo (20), mais uma edição da Cavalgada do Outubro Rosa. Este é o quinto ano consecutivo que a Associação das Entidades Tradicionalistas de Canoas (AETC) organiza a ação, que ocorreu no Parque Eduardo Gomes (Parcão).

Leia mais
Fotografia e tradicionalismo: a rotina dos colecionadores de memórias
Farroupilha será palco de quatro eventos tradicionalistas
Clássicos da literatura infantil com toque gaudério

Segundo os organizadores, cerca de 200 cavalarianas participaram da cavalgada. O percurso de 14 quilômetros, percorrido em aproximadamente duas horas, passou pela Avenida Engenheiro Irineu de Carvalho, ruas República e Coronel Vicente, Avenida Guilherme Schell, Rua Bartolomeu de Gusmão e retornou ao Parcão, onde os piquetes realizaram um almoço.

— Essa cavalgada, anteriormente, acontecia em março. Mas então surgiu a ideia de trazê-la para outubro aproveitando o Outubro Rosa. A atividade virou, inclusive, projeto de lei municipal. Congrega piquetes, CTGs e DTGs da cidade. As patroas é que comandam o evento e nas entidades onde há um patrão, a esposa dele é quem participa — explica o presidente da AETC, Juliano Furquim. 

Causa

Com objetivo de contribuir para projetos que trabalhem a conscientização acerca dos cuidados com a saúde da mama, foram vendidas camisetas, no valor de R$ 30 cada, a participantes e espectadores. O valor arrecadado será revertido ao Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), organização sem fins lucrativos, que atua em processos de educação, reabilitação, articulação e mobilização social em alerta à doença.

— A cavalgada serve como uma alerta para todo mundo e como uma forma de apoio às mulheres. Muitas vezes, a gente acaba esquecendo que tem que fazer exame, se cuidar. Além disso, conseguimos arrecadar dinheiro que vai para instituições que já trabalham com a prevenção. Tem dado certo, ano a ano a cavalgada cresce mais — destaca Solani Dutra, 50 anos, que participou de todas as edições do evento. 

Doação de cabelo

Durante todo o dia de ontem, participantes e visitantes puderam aproveitar uma série de atividades gratuitas, como reiki, palestras, corte de cabelo (que serão doados para fabricação de perucas), maquiagem e apresentações artísticas (invernadas, danças e música). 

Leia outras notícias do Diário Gaúcho



MAIS SOBRE

Últimas Notícias