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Coluna da Maga

Magali Moraes e as perguntas sem resposta

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

11/11/2019 - 10h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Existem perguntas retóricas, que são aquelas pensadas em voz alta sem a necessidade de alguém responder. É quando a gente joga um questionamento pro universo e reflete. Tipo essa clássica: "Onde esse mundo vai parar?". Não é o caso da coluna de hoje. Não quero começar a semana com papo cabeça. A segunda-feira já é complicada o suficiente. Tenho perguntas práticas e quero, sim, que vocês me ajudem a responder. Aceito e-mail, mensagem, carta, pombo-correio (saudades, telegrama!). 

Então lá vai a primeira. Por que a gente bate exatamente na parte do corpo onde não poderia bater porque ela já está machucada? Essa resposta me interessa em particular. Desde que tirei os pontos do joelho, foram três batidas exatamente na cicatriz. Azar, coincidência ou ele tá se vingando de mim? Peraí que tem mais. Por que a gente lê na porta a placa "Empurre" e puxa? Desatenção, ato falho ou óculos vencidos? Como se já não bastasse a confusão eterna com a mão esquerda e a direita.  

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Tenho mais perguntas pra todo mundo botar a cabeça pra funcionar. Por que a gente se suja de molho de tomate só no dia que tá de camisa branca? Falando em comida, por que o milho verde é amarelo? Nunca tinha pensado nisso. Por que sempre chove quando se lava o carro? Esse é um dos mistérios da humanidade. Por que a tampa do xampu abre em cima e a do condicionador abre embaixo? Uma coisa é certa. Vamos colocar de volta o xampu virado pra baixo e o condicionador, pra cima.

Eu poderia passar o dia perguntando coisas estranhas ou curiosas pra te distrair. As notícias andam pesadas. O que mais quero é arrancar um sorrisinho de rostos fechados. Desfranzir testas preocupadas. Aliviar a pressão do dia a dia. Você nem precisa achar as respostas, tá? E pode lembrar de outras curiosidades. Só me promete que vai relaxar um pouco mais. E não levar tão a sério as perguntas que a vida faz. Hoje é 11 de 11, tomara que seja sinal de sorte pra todos nós. 



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