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Coluna da Maga

Magali Moraes e uma noite em Copacabana

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

15/11/2019 - 10h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Quem não queria passar uma noite em Copacabana, o bairro famoso do Rio de Janeiro? Uma noite, não. Várias. Com dias de sol pra pegar praia. Imagina um feriado como hoje, emendando o fíndi pra curtir as atrações cariocas. Geralmente, a gente planeja e fica só na vontade. Nunca dá. Ou falta tempo ou dinheiro. De repente, acontece. Mas não exatamente como gostaríamos. Na última segunda-feira, eu tive uma noite em Copacabana. Acho que vai faltar espaço pra contar.

Fui a trabalho, fiquei sabendo de última hora. Era bate-volta, e nessas viagens se acorda muito cedo pra voar e se chega bem tarde em casa pra descansar. Rio é sempre bom, com sorte o trajeto do táxi passa pela beira-mar. A gente olha aquelas lindezas pela janela e suspira. Dessa vez, nem teve espiadinha. Desci do avião e subi o morro até Santa Tereza, onde consegui ao menos enxergar o bondinho amarelo. Daí veio a chuva. São Pedro mandou tanta água que alagou lá no trabalho e o Rio inteiro.

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Caos

De noite, na hora de voltar pra casa, descobrimos que o aeroporto estava fechado e todos os voos haviam sido cancelados. Pensa em caos, falta de informação, filas, gritaria, crianças e adultos vagando sem direção. Eu não estava sozinha nesse perrengue. O título da coluna é da Pati. Ela disse no táxi a caminho de um hotel, logo depois que o caminhão bateu na gente. Enquanto o taxista e o motorista discutiam lá fora, a chuva aumentou. Era sair e encharcar a única roupa que tínhamos ou esperar.

Teve mais um round de briga até chegarmos no hotel. Se não fossem a Bruna e a Desirée, sei lá onde dormiríamos. A noite em Copacabana terminou em frente à praia com vinho, sangria e comida quentinha. Rimos pra não chorar. O imprevisível nos acompanhou o dia todo. Bem ou mal, vencemos. Uma sacola de farmácia improvisada de nécessaire, o banho escaldante, a cama limpinha e um voo tranquilo na manhã seguinte. Eu volto, Rio. Quero céu azul. E que a Pati se apaixone por ti. 



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