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Lá em Casa

Cris Silva: "'Um irmãozinho pro Teteu"

Colunista escreve sobre maternidade e família todas as sextas-feiras

28/02/2020 - 10h22min


Foto: Arte DG
Cris no DG

Vira e mexe eu escuto de alguém: “Quando vem uma irmãzinha para o Matheus?”, ou “Quando vem um irmãozinho para o Matheus?”. Eu sorrio e respondo: “Hehehe!”. Exatamente. Ultimamente, eu até solto uma gargalhada, porque, se eu falar a verdade, talvez passe por grossa. A verdade é que não vem. 

Somos uma família de cinco pessoas, mais o Fito, o cachorro. Tá bom demais! Somos o que o mundo atual chama de “família mosaico”. O termo é usado para aquelas reconstituídas por pequenos “pedaços”: os meus, os seus e os nossos, se referindo aos filhos. 

E lá em casa é assim. O Paulo, meu marido, tem o João Pedro, 16 anos, e o Arthur, 12 anos, do primeiro casamento. Comigo, teve o Matheus, dois anos. Como ouvi algumas vezes por aí, ganhei o “kit completo”. E que kit espetacular! 

Stock xchng / Divulgação
Maninho: sim ou não?

Mentores 

Imagina: de uma vez só, ganhei dois presentes, dois amigos, dois parceiros para assistir filmes, para comer pizza, para jogar Banco Imobiliário. E, o mais importante: Teteu ganhou dois manos incríveis. E essa sensação de saber que o Matheus vai poder contar com esses dois mentores na vida me traz um alívio e me enche de gratidão a eles e ao Paulo. 

Tenho dois irmãos, somos unidos e nos amamos muito, mas sei que nem sempre é assim. Infelizmente, ter o mesmo sangue não é garantia de que “seremos eternamente amigos”. Eu acredito, e praticamos lá em casa, a ideologia do “amor e do respeito”. Para nós, esses sentimentos é que fortalecem qualquer relação. E mais, jogo com vocês: qualquer relação vai longe quando existem amor e respeito.

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