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Brasil tem novo recorde de confirmações de mortes por coronavírus em 24 horas e chega a 1.532 vítimas

Foram 204 novas mortes no país, onde já foram infectadas 25.262 pessoas

14/04/2020 - 20h50min


GZH
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  • São Paulo tem o maior número de mortos e de infectados: 695 e 9.371
  • Rio Grande do Sul aparece na 10ª posição no ranking do ministério, com 18 vítimas e 700 contaminados
  • Taxa de letalidade nacional é de 6,1%

O Brasil registra 25.262 pessoas infectadas e 1.532 óbitos confirmados por coronavírus. Nas últimas 24 horas foram 204 mortes confirmadas e  1.832 novos casos. É o recorde de vítimas fatais confirmadas pelo Ministério da Saúde em um só dia desde o começo da pandemia no país. Os números serão detalhados em coletiva na tarde desta terça-feira (14).

 A chamada taxa de letalidade segue subindo. A proporção entre infectados e mortos chega a 6,1%.

Veja a evolução dos casos no país em site do Ministério da Saúde

São Paulo é o Estado com mais vítimas e infectados, somando 695 mortos e 9.371 casos confirmados. O Rio Grande do Sul é o 10º com 700 contaminados e 18 vítimas fatais. Os dados podem variar entre o registro do governo federal e a Secretaria Estadual de Saúde.

Veja, no site da Secretaria Estadual da Saúde, a evolução dos casos no RS

Destaques da coletiva 

A entrevista coletiva contou com a presença dos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da Cidadania, Onyx Lorenzoni, da Casa-Civil, General Braga Netto, de Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas, de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Mandetta anunciou a construção de um hospital de campanha em Manaus, para atender a população indígena do local. O ministro manifestou em diversas oportunidades sua preocupação com os povos tradicionais, que já tem 16 casos e três óbitos confirmados por covid-19.

Perguntado novamente sobre as interações com o presidente Bolsonaro, Mandetta recitou um de seus mantras, "foco, disciplina e ciência, para concluir a resposta em que preferiu alertar para a gravidade do momento e reforçar seu compromisso.

— É uma doença que está fazendo o mundo inteiro. Não é uma coisa localizada, não é uma questão do Ministério da Saúde. É o planeta inteiro, uma coisa enorme. Vai estar escrito nos livros de história pro resto da vida da humanidade como algo que foi dramático. A gente sabe bem o tamanho da responsabilidade e vai trabalhar — argumentou o médico.

Logística é imprescindível

O ministro Tarcisio Freitas, de Infraestrutura, informou que a vacinação contra a gripe irá atender profissionais portuários e de transporte rodoviário. Caminhoneiros e motoristas poderão obter a vacina contra as gripes comuns (influenza) em qualquer posto de saúde mediante identificação da atividade, como carteira de trabalho, ou carteira de habilitação profissional.

— Ministro Mandetta priorizou essa turma que é muito importante pra nós. Não parou e sabem da importância deles para o país — ressaltou Gomes de Freitas.  

Ele também detalhou a operação que deve trazer 960 toneladas de equipamentos comprados da China que devem deixar o país asiático em direção ao Brasil a partir dos dias 18 e 20 de abril. A primeira leva trará 15 toneladas, a bordo de dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que se encontram em manutenção em Dubai, no Oriente Médio. O ministro chamou a logística de "operação de guerra", e disse que ela se estenderá pelas próximas seis ou oito semanas.

Acompanhe também os dados atualizados em Porto Alegre, pela Secretaria Municipal da Saúde

O ministro chefe da Casa-Civil, Walter Braga Netto, conduziu mais uma vez o encontro. Ele abriu as atividades agradecendo à empresa Vale pela doação de  1 milhão de testes rápidos, 660 mil máscaras N95, 2,7 milhões de máscaras cirúrgicas e 400 mil aventais.

O ex-astronauta e ministro Marcos Pontes, por sua vez, anunciou decreto que dará a possibilidade de que cada canal aberto de televisão digital opere até outros três. A ideia é que tais transmissões extra sirvam como plataformas de aulas para alunos do sistema público de educação que estão em casa cumprindo horas letivas à distância. A iniciativa, segundo Pontes, foi alinhada com secretários estaduais de educação.


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