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Coluna da Maga

Magali Moraes e o redemoinho de cabelo

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

30/09/2020 - 09h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Poderia ser de vento, de mar, de fogo, de poeira. Mas não. É um redemoinho bem no alto da sua cabeça. Vem comigo que eu te entendo. No cinema, aquela espiral vai se formando assustadoramente e avançando na cena. É de arrepiar até o último fio do cabelo (desculpe o trocadilho). Ainda bem que o diretor gritou "Cooorta!!" e terminou. Foi um redemoinho feito em computação gráfica, relaxa! Já quando a mãe natureza resolve fazer um de verdade, sai da frente e foge pra um lugar seguro.

O lado bom é que esse tipo de redemoinho tem começo, meio e fim. Passa devastando, depois passa. Com sorte, não acontece mais. Agora o que dizer do maldito tufo de cabelo que cresce pro lado errado? Ele não surge do nada porque sempre esteve com você. Esse estranho fenômeno escolheu justo o seu couro cabeludo por causa da genética. Por toda a vida, nenhum pente ou escova vão dar jeito no redemoinho. O bulbo capilar é do contra, sabe assim? Será teimoso pra sempre.

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Controle

Dá pra disfarçar com chapinha e secador de cabelo. Se o dia não estiver úmido, você vai ter a falsa sensação de que tem tudo sob controle. Mas quando acordar na manhã seguinte, o redemoinho acordará com você. Pode tentar um tratamento capilar mais radical, como progressivas e alisamentos. O problema é que cabelo cresce, e esse em especial está programado geneticamente pra te irritar. Bora gastar os tubos com spray fixador, repartir o cabelo pro outro lado, fazer mandinga e promessa.

De todos os truques, o que ajuda é cortar o cabelo com alguém que entende do assunto. Quanto mais curto, mais espetado. Fio fino? Socorro. Fio longo e pesado? Ameniza. Eu tenho um redemoinho no alto à esquerda, e só reparei nele depois de adulta. É uma mecha que fica levemente levantada. Pior é que criei a mania de pegar com os dedos esse pedaço de cabelo e ficar enrolando. Ou seja, eu bagunço ainda mais o redemoinho. Se não tem como domar, que pelo menos me sirva de distração. 



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