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Aos quatro meses, bebê com paralisia cerebral precisa de ajuda para realizar tratamentos

A família da pequena Maria Cecília Silva da Rosa, moradora de São Leopoldo, criou uma vaquinha virtual pagar pelas terapias necessárias

13/10/2020 - 16h38min


Arquivo pessoal / Arquivo pessoal
Maria Cecília e a avó, Venite

Antes mesmo de completar o primeiro ano de vida, Maria Cecília Silva da Rosa, quatro meses, moradora de São Leopoldo, é uma lutadora. O bebê foi diagnosticado com paralisia cerebral. Ao nascer, sofreu falta de oxigenação no cérebro – causando-lhe sequelas como atraso neurológico e motor, convulsões e acúmulo de líquido nos pulmões.  

Por conta dos problemas de saúde, uma série de acompanhamentos e terapias é necessária para garantir o desenvolvimento da pequena. Entre eles, realização de fisioterapia e fonoterapia em caráter de urgência, para que Maria aprenda a deglutir e deixe de utilizar a sonda que, hoje, possibilita sua alimentação. Os tratamentos, contudo, estão demorando mais do que o esperado via SUS – o que fez com que a família procurasse ajuda para garantir um atendimento mais ágil.

Vaquinha

Além dos problemas de saúde, o nascimento da pequena foi marcado pela perda de sua mãe, Paula, que veio a falecer após complicações no parto. Junto a duas irmãs mais velhas, ela vive com os avós maternos, em uma ocupação no bairro Pinheiros, em São Leopoldo. Os idosos, porém, não têm condições de arcar com todas as despesas das netas – tampouco, de pagar por tratamentos particulares. 

A saída encontrada, então, foi recorrer à solidariedade de voluntários que sensibilizaram-se com o drama enfrentado pela pequena. Entre eles, a professora Lilian Pereira, 40 anos, integrante do grupo SOS Vida, que auxilia a família desde o nascimento do bebê.

– Quando tu ficas perto da Maria Cecília, percebes o som que ela faz para respirar e vê que está sempre fazendo força para estar viva. No caso dela, os estímulos precoces são fundamentais para que o cérebro se adapte, mas ela ainda não recebeu nenhuma sessão dessas terapias – relata Lilian, que criou uma vaquinha virtual para viabilizar os tratamentos necessários.

A campanha, que visa arrecadar R$ 100 mil, conseguiu levantar, até agora, pouco mais de R$ 5 mil. Sem receber os tratamentos adequados, a cada dia, as chances de reabilitação do bebê diminuem. 

Reforma

alquer fonte de renda, os avós de Maria Cecília dependem de doações de alimentos, fraldas e medicamentos para manter a menina e suas irmãs. Além disso, na casa onde vivem, de dois cômodos – separados por um guarda-roupas – e um banheiro, o ambiente não apresenta a assepsia necessária ao quadro clínico da pequena.

Por conta do diagnóstico de paralisia cerebral, Maria Cecília tem direito a receber o serviço de home care – que consiste no acompanhamento integral de um técnico em saúde junto à sua residência. O processo já foi encaminhado, mas, para que o serviço se concretize, a residência precisa passar por adaptações, a fim de atender uma série de exigências. Entre elas, está a disponibilidade de um quarto exclusivo para o paciente e um banheiro adaptado – o que a casa onde o bebê vive atualmente não contempla.

– O resultado do pedido (do home care) pode sair a qualquer momento. Mas, se isso (quarto) não estiver pronto, será devolvido para o fórum. Estamos correndo contra o tempo em vários sentidos – relata Lilian, afirmando que o valor arrecadado na vaquinha será destinado, também, à construção de um quartinho para Maria Cecília, a fim de atender as exigências do serviço.

Como ajudar

// As principais necessidades da família são alimentos e fraldas, além de materiais de construção para viabilizar a reforma da casa. Há, ainda, necessidade da doação de mão de obra para o serviço. Para ajudar, contate Lilian pelo telefone (51) 99791-9163.

/// Doações na vaquinha virtual podem ser feitas acessando vaka.me/1403251.



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