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Coluna da Maga

Magali Moraes: voto de confiança

Colunista escreve às segundas, quartas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

13/11/2020 - 09h45min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Neste domingo, tem eleições. Você já sabe em quem vai votar? Assistiu a todos os programas eleitorais e está com as plataformas de cada candidato na ponta da língua? Fez a colinha dos nomes e números pra ter lá na hora? Lembra onde está o seu título eleitoral? Algumas pessoas decidem fácil, outras demoram mais a ter convicção. Por outro lado, existe um grupo que nem se preocupa: vota em branco ou anula. É o famoso seja o que Deus quiser. Sem falar nos que estão em trânsito e só justificam.

Bom, mas essa coluna não é sobre o voto de domingo. Tava aqui pensando nos votos de confiança que a gente dá ao longo da vida. Em quantos momentos usamos essa expressão no dia a dia. Às vezes, apenas pensamos em voz alta. Aquilo fica engasgado. Falta coragem de dizer na cara do freguês. Ou então falamos em tom de ameaça: vou te dar um voto de confiança, hein? Muitas coisas ficam subentendidas. Não me apronta, faz o favor. Não trai a minha confiança. Não me deixa na mão. 

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Risos

A expressão é bem versátil. Pode significar uma brincadeira entre amigos, dita entre risos, quase uma piada interna. Também funciona pra passar o contrário, descrédito. Vou dar um voto de confiança... de novo… mais uma vez (que seja a última). Agora mudando de saco pra mala. Ainda se diz faço votos de uma boa recuperação? Faço votos de um feliz casamento? Nesse caso, votos são desejos sinceros. Pros candidatos poderia ser assim: fazer votos com a melhor das intenções.

Voltando ao voto de confiança. É exatamente isso que a gente faz quando está na urna, seleciona um candidato e aperta o botãozinho verde aquele. Damos o nosso voto de confiança a quem fez promessas. A quem se comprometeu em corresponder às nossas expectativas. Se superá-las, melhor ainda. Votar nulo e em branco é perder a chance de aplaudir ou reclamar depois. Que a gente tenha sorte, que consiga escolher bem. E que os vencedores nos retribuam a confiança nos próximos quatro anos.



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