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Coluna da Maga

Magali Moraes: vida nova

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

04/01/2021 - 09h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Não é só o ano que começa 0km. É vida nova, gente!! Por mais que muita coisa siga igual (como as formiguinhas na parede), temos a chance de fazer diferente. Motivação, a palavrinha mágica. Otimismo, o que todo mundo precisa. E força de vontade. O ano só inicia real oficial depois do Carnaval? Quando a vacina chegar em definitivo? Sabe-se lá. Se aprendemos algo importante em 2020 foi que ninguém tem o controle de nada. Então é mais inteligente aproveitar bem o momento. 

Sobrou cansaço do ano passado? Te entendo (idem aqui). A saída é dar uma parada pra descansar. Não bota a culpa nesse janeiro novinho em folha. Ele traz 31 manhãs pra gente despertar com o pé direito. Tá sem inspiração? Vamos por partes. Primeiro define o que você quer: melhorar no trabalho, voltar a estudar, cuidar mais das plantas, ser uma pessoa mais simpática, criar hábitos saudáveis (a lista é grande). Agora olha ao redor (ou na internet) e escolhe alguém que faz isso bem e te inspira.

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Bom humor

Tem o outro lado da moeda. Já pensou que você pode ser a inspiração pra uma amiga, vizinho, familiar, colega de trabalho? Seu bom humor, seu jeito de lidar com os problemas, sua decisão de parar de fumar, o último livro que você leu, o churrasco que você faz, sua facilidade pra dormir, sua autoconfiança, sua boa educação. Aposto que você é a musa ou o muso de alguém. E quem tem filhos sabe: eles observam nossas atitudes e estão sempre aprendendo com nossos erros e acertos. 

Agora volta lá em cima e relê o título dessa coluna. É vida nova, sim. Às vezes, a gente só precisa de um motivo pra mudar, crescer, se desafiar, se valorizar, tirar os planos do papel. Começar um novo ano, mesmo sendo a mesma pessoa de sempre, já nos torna diferentes. O que vem pela frente? Bora sonhar com dias melhores. Mas não adianta só idealizar, tem que botar a mão na massa. Agir tanto pra manter o que tá bom assim (e se mexer estraga) quanto pra modificar o que nos incomoda. 



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