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DG 21 Anos

A luta e superação de mulheres empreendedoras na coluna 92 Mais Mulher

Mariana Wofchuk e da Tatiane Padilha Coleraux têm algo em comum: a garra para superar adversidades e o brilho nos olhos de quem não se cansa de sonhar

17/04/2021 - 05h00min

Atualizada em: 17/04/2021 - 09h24min


Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
A influenciadora digital Mariana Wofchuk desengavetou um sonho e criou sua marca de roupas

A conexão que o Diário Gaúcho e seus colunistas estabelecem com os leitores é única, e isso fica claro em todas as seções do jornal. Na coluna 92 Mais Mulher, tenho a oportunidade de retratar histórias de mulheres inspiradoras. São elas que me motivam a escrever cada tema abordado desde 2019.

Para celebrar os 21 anos do nosso jornal, escolhi, em nome dos demais colunistas, relembrar dois relatos marcantes: da Mariana Wofchuk e da Tatiane Padilha Coleraux. Elas representam a força dos nossos leitores, que têm em comum a garra para superar adversidades e o brilho nos olhos de quem não se cansa de sonhar. 

Autoestima e superação

Mariana Wofchuk, 27 anos, trabalha há cinco anos como influenciadora digital e é formada em Psicologia. A moradora do bairro Rio Branco, em Porto Alegre, já apareceu duas vezes na contracapa do DG. A primeira, inclusive, virou até um quadro para decorar a casa: foi em 2019, quando a história da Mari foi a escolhida para abordar questões ligadas à autoestima. No Instagram, ela interage com o público por meio do perfil @defrentecomamari, no qual compartilha dicas de moda e autoconhecimento.

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Na época, os temas levantados em seu canal no YouTube, De Frente com o Espelho, nos fizeram refletir sobre a importância de investirmos na nossa autoimagem. Como histórias instigantes sempre são bem-vindas por aqui, em agosto de 2020, Mari voltou às páginas do DG para mostrar que é possível encontrar o lado positivo da vida até mesmo quando um problema sério atravessa o caminho. Flores e espinhos fazem parte do trajeto: então, é preciso driblar os percalços para chegar ao destino com sucesso.

Renda

Após ser diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e prestes a se formar em Psicologia, a porto-alegrense encontrou uma maneira criativa para deixar a vida menos sombria em meio à pandemia. Determinada a colorir seus dias, começou a confeccionar peças em tie dye. A partir daí, incentivada por amigos, seguidores e familiares, conseguiu se reinventar, desengavetar um sonho e, finalmente, criar sua marca própria. Boa parte do negócio funciona em casa, e Mari tem a perspectiva de tornar a ideia lucrativa para compor sua renda.

– Me senti retratada na contracapa do jornal, que, semanalmente, aborda assuntos que instigam os leitores a ler conteúdos de qualidade. Além disso, o DG faz parte da minha infância. Lembro perfeitamente do meu avô (João Carlos Alves, que morreu em fevereiro de 2018), lendo o jornal. Ele era dono de uma banca de jornais e revistas (a antiga Tabacaria do Junka, em Novo Hamburgo) e sempre dizia que o DG era o primeiro jornal a esgotar  – conta Mari.

Indescritível

A experiência de fazer parte da coluna 92 Mais Mulher está gravada na memória e na parede de casa:

– Para mim, foi indescritível, tanto que enquadrei esse momento e coloquei na parede do meu quarto para eternizar. A coluna da Mari contou a minha história duas vezes com tanta delicadeza, que resolvi deixar esse momento eternizado na minha parede, porque, na memória, já está. Me lembro perfeitamente do dia em que fui comprar o jornal no mercado, e a moça do caixa me reconheceu na contracapa. Que orgulho, que momento!

Confiança no empreendedorismo feminino

Em meio à incerteza do cenário atual, sabemos que muitos setores da economia foram prejudicados. Alguns comerciantes fecharam as portas de forma definitiva, mas outros se reinventaram. Como a minha intenção é mostrar histórias inspiradoras por aqui, ao longo de 2020, conversei com mulheres empreendedoras que, mesmo durante a pandemia, seguem firmes na retomada.

Uma delas foi Tatiane Padilha Coleraux, 41 anos, cabeleireira e proprietária da Estética Coleraux, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Ela enfrenta até hoje o abre e fecha do comércio e sem parar de pagar pelo aluguel do seu espaço. A estratégia foi e continua sendo investir no contato pelas redes sociais com a clientela:

– Durante o tempo em que fiquei com estética fechada, enviava mensagens para as minhas clientes e oferecia atendimento em domicílio. Além disso, passei a vender produtos para cabelos. Tudo com muita divulgação nas redes sociais, o que ajudou bastante. 

Mateus Bruxel / Agencia RBS
A cabelereira Tatiane Padilha Coleraux precisou investir no contato pelas redes sociais com a clientela

Apesar do momento turbulento que seguimos enfrentando, compartilhar seus anseios e sua história foi muito positivo para Tati, que, mesmo com todas as dificuldades, conseguiu manter o seu salão de beleza aberto.

– Foi incrível. Me senti lisonjeada de fazer parte da coluna neste momento crítico e de poder compartilhar a minha experiência com outras pessoas – afirma Tati.

Orgulhosa de fazer parte da trajetória do DG, Tati guarda com carinho a edição da qual participou.

– Adorei ver a minha história de luta retratada. Foi inesquecível, nunca imaginei participar da contracapa. O mais legal foi ver as minhas clientes comentando: “Minha cabeleireira está no jornal”. Que momento! Adorei! – finaliza.

Como participar

/// Envie a sua sugestão de pauta para mariane.araujo@92radio.com.br ou pelo perfil no Instagram @mariane.araujo.



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