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Coluna da Maga

Magali Moraes e o estoque caseiro

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

05/07/2021 - 08h51min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Tem coisas que a gente precisa ter em casa. É uma questão de utilidade e sobrevivência. Às vezes, de confiança. Se existisse um manual ensinando a fórmula secreta pra transformar teto, chão, paredes, portas e janelas em lar, doce lar esses objetos estariam listados lá. E não importa o quanto eles custaram, pode ser a versão mais baratinha. A necessidade vai surgir de uma hora pra outra, pode ter certeza. Vou listar aqui pra ver se você concorda. Se faltar um item desses em casa, te empresto.

Chave de fenda, por exemplo. Uma que seja, tem que ter. Algum parafuso vai pedir pra ser apertado. Que não sejam os da nossa cabeça, esses é na terapia que se aperta. Ainda no setor das ferramentas, martelo é outro item que faz a gente se sentir adulto. Um punhado de pregos, anota aí. E algo pra medir: régua, trena ou fita métrica. Agulha e linha, quase esqueço delas. Tesoura também é sempre útil. Como eu sou prevenida, recomendo ter durex ou cola. Idem caneta e bloquinho. 

Conforto

Indo além do utilitário, eu incluiria nessa lista objetos que trazem conforto físico e emocional. Uma almofada pra jogar no sofá, na cadeira ou em cima da cama. Um porta-retrato com aquela fotografia que desperta boas lembranças. Falando nisso, não esquece de ter um vasinho de plantas ou de temperos. Está comprovado que se cercar de verde ajuda a preservar a saúde mental. Nesse estoque caseiro de bem-estar, pode incluir um objeto que foi de alguém da família e signifique afeto.

Casa sem band-aid e remédio pra dor? Não existe. Farinha de trigo e fermento, nunca deixe faltar. Prato lascado, frigideira arranhada, pé de meia sem par? Faz parte. Assim como a porta que range, a poeira esquecida embaixo do sofá, aquela mancha na parede. Casa perfeitinha, vamos combinar, só as de revista de decoração. Onde habita a vida, deixa viver. Que o espelho do banheiro seja testemunha das ruguinhas que chegam com o tempo, e dos fios brancos cheios de histórias pra contar. 



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