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Combate à covid-19

RS volta a adotar intervalo de 12 semanas entre primeira e segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer

Solicitação foi feita por conselho de secretários municipais diante de recomendação do Ministério da Saúde

22/07/2021 - 08h50min

Atualizada em: 22/07/2021 - 08h50min


Rossana Ruschel
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Mateus Bruxel / Agencia RBS
Assim que as cidades concluírem a antecipação do esquema vacinal já enviado, o intervalo deve voltar para 12 semanas

A Secretaria Estadual da Saúde (SES-RS) acatou pedido feito pelo Conselho dos Secretários Municipais da Saúde (Cosems-RS) para que o intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda dose das vacinas Astrazeneca e Pfizer fosse retomado. A medida é uma volta atrás de decisão anunciada no dia 12, quando a SES havia encurtado o intervalo para 10 semanas como ação preventiva frente à suspeita de dois casos da variante Delta que estavam em investigação no Estado e que foram confirmados nesta semana.

O pedido do Cosems foi feito diante de recomendação do Ministério da Saúde para que se mantivesse o intervalo de 12 semanas, pois a alteração poderia provocar falta de doses para segunda aplicação da vacina nos esquemas já iniciados, tendo em vista que o envio de imunizantes aos Estados considera o intervalo de 12 semanas.

A proposta inicial da SES, diante do pedido do Cosems, era a de manter a aplicação das segundas doses dos imunizantes no período entre 10 e 12 semanas para ampliar a cobertura vacinal da população e reforçar a proteção contra novas variantes. O conselho, no entanto,  solicitou que a antecipação do intervalo ficasse restrita ao lote de AstraZeneca que o Estado tinha em estoque, já distribuído aos municípios. Assim que as cidades concluírem a antecipação do esquema vacinal já enviado, o intervalo deve voltar para 12 semanas.

— Pactuamos antecipação do que estava em estoque devido à variante Delta — afirma o presidente do Cosems-RS, Maicon Lemos.

Segundo ele, o público que ainda irá receber a segunda dose de forma antecipada dependerá de cada município. O Cosems aguarda orientações do governo federal para novas alterações no prazo.


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