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Contra a covid-19

Saiba mais sobre a vacina da Pfizer, única autorizada para uso em adolescentes no país

Imunizante foi o primeiro a receber registro definitivo da Anvisa e pode ser aplicado em pessoas acima de 12 anos 

18/07/2021 - 14h53min

Atualizada em: 18/07/2021 - 14h53min


Camila Kosachenco
Camila Kosachenco
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Cristine Rochol / PMPA/Divulgação
Chamada Comirnaty, vacina da Pfizer utiliza a nova tecnologia de RNA mensageiro

Da primeira vacina contra a covid-19 aplicada no Brasil, em 17 de janeiro, até agora, já são mais de 118 milhões de doses administradas. No país, quatro imunizantes estão autorizados para uso: Pfizer, CoronaVac,  Janssen e Oxford/AstraZeneca

Com tecnologias diferentes, as vacinas variam no percentual de eficácia, intervalo entre doses e contraindicações. O imunizante da Pfizer, por exemplo, é o único, atualmente, que pode ser aplicado em adolescentes a partir dos 12 anos. Testes em bebês e crianças com 11 anos ou menos já são conduzidos fora do Brasil.

Abaixo, veja as particularidades do imunizante da Pfizer.

PFIZER

PFIZER

Vacina em duas doses

Eficácia

  • Estudo publicado na revista médica The Lancet mostra que a vacina é "altamente eficaz" em maiores de 16 anos, sete dias após a segunda dose: protege 95,3% contra a infecção, 97,2% contra hospitalização e 96,7% contra morte.
  • A proteção cai drasticamente com apenas uma dose: 57,7% contra a infecção, 75,7% contra hospitalização e 77% contra morte, em maiores de 16 anos.

Ação contra variantes

Público

  • No Brasil, o imunizante é o único que pode ser aplicado em pessoas acima de 12 anos. Gestantes e puérperas – mulheres até 45 dias após o parto – também podem receber a vacina.
  • No RS, o governo gaúcho autorizou, na segunda-feira (12), que sejam vacinados adolescentes de 12 a 17 com comorbidades. 

Faixa etária

  • Autorizada a partir dos 12 anos.  

Interações medicamentosas

  • Em bula, o fabricante informa que a vacina não foi avaliada para uso concomitante, ou seja, no mesmo dia ou junto com outro imunizante. 

Fabricante

  • Parceria entre a farmacêutica Pfizer e o laboratório BioNTech. 

Tecnologia

  • RNA mensageiro: nesta tecnologia, a vacina leva o código genético do vírus que “ensina” o nosso organismo a se proteger do invasor, gerando um resposta imunológica em caso de ataque.  

Intervalo entre doses

Contraindicações

  • Em caso de alergia a um dos componentes da vacina. 

Efeitos adversos

  • Em bula, o destaque é para dores e inchaço locais e dor muscular, no entanto, a Food and Drug Administration (FDA, órgão regulatório norte-americano) relatou a ocorrência de casos de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e de pericardite (inflamação do tecido que envolve o coração) após a vacinação com imunizantes de plataforma de RNA mensageiro. 
  • A Anvisa está atenta e informa que não tem nenhum registro nesse sentido no Brasil e destaca que os benefícios da vacina superam os riscos. 

Estudos/ alertas


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