O Rio Grande do Sul aguarda uma nota técnica do Ministério da Saúde com as orientações sobre a vacinação de médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde com a dose de reforço da vacina contra a covid-19. Na sexta-feira (24), o ministro Marcelo Queiroga anunciou a ampliação da terceira dose para esse público. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou ainda que espera remessas específicas para aplicação do reforço no grupo.

Após a nota técnica com as orientações, a pasta estadual explicou que será necessária uma reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) para alinhar com os municípios o início da vacinação dos profissionais da saúde. Nesta segunda-feira (27), o Estado está distribuindo 441 mil doses de vacinas que serão usadas para reforço nos idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos, primeiras doses de adolescentes e de adultos e segundas doses.

O anúncio da uma ampliação do público foi feito através do Twitter do ministro da Saúde. No texto, o titular da pasta explica que a dose de reforço será, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer. Questionada, a SES não detalhou qual será a vacina utilizada como reforço no Estado, ressaltando que aguarda a nota técnica. Para receber a vacina é preciso ter ter completado ao menos seis meses da imunização completa.

Queiroga está em quarentena em Nova York, onde teve um teste positivo para covid-19. Em agosto, quando anunciou que o reforço seria administrado, o ministro disse que os médicos e demais profissionais da área estariam no público prioritário. No entanto, como a previsão não se confirmou, a categoria cobrava a inclusão.

A vacinação com a dose de reforço para idosos e imunossuprimidos foi liberada pelo governo federal a partir de 15 de setembro. Porto Alegre começou a aplicar a terceira dose nos idosos em 11 de setembro, no asilo Padre Cacique e na Spaan.

Assim como os profissionais de saúde, podem tomar o reforço os idosos com mais de 70 anos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso das pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos), é preciso ter tomado a segunda dose há ao menos 28 dias.