Seu Problema é Nosso
Família de Gravataí busca ajuda para consertar cadeira de rodas
O equipamento, que não está disponível pelo SUS, apresenta falhas elétricas que afetam a autonomia de Angelo
A família do estudante de Letras Angelo Abrão Gonçalves Mello, 20 anos, morador de Gravataí, está se mobilizando para conseguir recursos financeiros que possibilitem consertar a cadeira de rodas elétrica utilizada pelo jovem. O equipamento, que não está disponível pelo SUS, apresenta falhas elétricas que afetam a autonomia de Angelo.
– Precisamos trocar a bateria dela e fazer alguns outros reparos – explica a dona de casa Carina da Silva Gonçalves, 39 anos, mãe de Angelo.
O jovem nasceu com uma má formação chamada artrogripose múltipla congênita, que causa limitações em todas as suas articulações. Assim, ele precisa de ajuda e cuidado para a maioria das atividades do seu dia a dia.
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Segundo a família, somente o custo da bateria é de R$ 1,3 mil. Além disso, há o custo da manutenção que deve ser feita em uma autorizada. De acordo com o orçamento, será preciso cerca de R$ 5 mil para que todos os reparos sejam providenciados. Atualmente, a família organizou uma vaquinha online, que ficará no ar até dezembro deste ano ou até a meta ser atingida, e já conseguiu 25% do valor. Além disso, cartazes contando a história de Angelo foram espalhados por comércios da cidade.
Desgaste natural
Carina explica que a vaquinha se faz necessária porque atualmente ela está desempregada. Além disso, o único recurso financeiro vem do benefício continuado que Angelo recebe do INSS.
– Somos uma família de baixa renda. Agora, não temos condições de pagar esse valor – justifica.
De acordo com a família, essa pane no sistema elétrico pode ser explicada devido ao desgaste natural do equipamento. Desde que foi comprada, a cadeira de rodas é utilizada diariamente. O equipamento começou a apresentar problemas há cerca de três meses. De acordo com o estudante, normalmente, ela ficaria carregando por oito horas e proporcionaria uma autonomia de até 14 quilômetros.
– O carregador está apresentando problemas. Ele não mostra mais o quanto está carregado. A gente nunca sabe se a cadeira vai parar de funcionar na metade do caminho – explica Angelo.
Além disso, qualquer obstáculo ou buraco na rua faz com que a cadeira se desligue. A rotina do jovem está bastante comprometida devido ao problema. Ele tem passado muito mais tempo em casa. Atividades como visitar amigos ou ir à faculdade não podem ser feitas sem o acompanhamento da mãe.
Saiba como ajudar
/// Doe qualquer valor através da vaquinha que está disponível no link vaka.me/2357192.
Produção: Kênia Fialho