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Coluna da Maga

Magali Moraes e as altas temperaturas

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

10/01/2022 - 09h00min

Atualizada em: 10/01/2022 - 11h30min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

É verão, nem adianta reclamar. Acordamos com o lençol grudado no corpo, saímos do chuveiro já suando, podemos fritar ovo no asfalto, sentimos o sol escaldar as ideias. É nessas horas que se vê a bravura do gaúcho. Haja ventilador, ar-condicionado, forminha de gelo, mangueira aberta e leque improvisado. Mesmo com janeiro pegando fogo, o que acontece? Alguns hábitos não estão nem aí pro calorão. Bora tomar chimarrão e queimar o céu da boca. Turma do mate guerreira. 

Os loucos por cafeína também testam os limites de suas línguas e embaçam as lentes dos óculos com o vapor, mas não abrem mão de um cafezinho fumegante. Como viver sem café com leite na temperatura máxima? Tamojunto. Morno é coisa de criança. Chá também é tomado quentinho, independentemente da previsão do tempo. E olha que usei o diminutivo pra amenizar a sensação térmica. As térmicas!! Nem precisariam conservar tanto o calor. Junto com as chaleiras, elas são requisitadas o ano todo.

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Cansaço

Não importa o que marquem os termômetros, quando o cansaço bater no final de um longo dia de trabalho, só um banho pra aliviar a tensão. Quente, de preferência. Pra sentir a água amolecer os ombros. E, se faltar luz, aposto que você vai esperar ela voltar antes de encarar um banho gelado (até mesmo no verão). Se for lavar o cabelo, eu já ganhei essa aposta. Aqui, sim, a água morninha cai bem. Porque um banho nunca é só higiene. É conforto, cuidado, relaxamento e bem-estar.

As altas temperaturas do verão ainda vão nos acompanhar por um bom tempo. O corpo que lute pra se ambientar. Tem gente que, em pleno janeiro, continua dormindo com uma cobertinha tapando pernas e pés (dá briga de casal). Não duvido que alguns edredons ainda estejam em operação. Mas a grande batalha entre friorentos e calorentos acontece no escritório mais próximo. A volta ao trabalho presencial fez ressurgir a geleira do ar central, o casaquinho pendurado na cadeira e 40 graus lá fora.



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