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A vez das crianças

Vacinação infantil contra covid-19 será em locais exclusivos no Rio Grande do Sul

Expectativa é realizar a aplicação das doses em duas faixas etárias por vez, mas definição depende do número de ampolas que serão enviadas pelo Ministério da Saúde

07/01/2022 - 08h56min

Atualizada em: 07/01/2022 - 08h56min


Laura Becker
Laura Becker
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Tobias SCHWARZ / AFP
Mesmo com a coloração diferente das ampolas, separação dos pontos de vacinação foi definido para garantir mais segurança no processo

 Enquanto as vacinas contra a covid-19 para as crianças não são entregues pelo Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems) trabalham para definir a logística da vacinação. Em reunião nesta quinta-feira (6), os órgãos já definiram que a aplicação das doses ocorrerá em locais exclusivos, preparados para receber somente os menores.

O objetivo é garantir a segurança durante a aplicação das doses, evitando a possibilidade de mistura dos imunizantes. Além disso, foi definido que as crianças serão vacinadas em um ambiente mais acolhedor, já que há a orientação de que os pequenos precisam aguardar, pelo menos, 20 minutos no local para monitoramento de algum possível efeito colateral.

Até o momento, não há uma divulgação de calendário, pois é preciso aguardar o envio dos imunizantes e a quantidade exata que será distribuída ao Rio Grande do Sul. De acordo com o presidente do Cosems, Maicon Lemos, somente após o encaminhamento do ministério será possível estabelecer um cronograma exato.

— Temos a expectativa de fazer a vacinação das crianças por faixa etária decrescente e fazendo duas faixas por vez. Ou seja, começaríamos com aqueles de 11 e 10 anos. No entanto, para estabelecermos isso, precisamos do total de doses que vamos receber neste primeiro momento — explicou.

O público infantil estimado no Estado é de 968,9 mil crianças com idade entre cinco e 11 anos. A SES prevê iniciar a campanha em 17 de janeiro, começando com os grupos prioritários, que contemplam crianças com comorbidades e deficiências permanentes, indígenas e quilombolas. A data considera a previsão do Ministério da Saúde de fazer o primeiro envio de vacinas em 14 de janeiro. 


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