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Pandemia no Estado

Gabinete de crise determina que todas as regiões do RS sigam em alerta por mais duas semanas

Decisão leva em conta a probabilidade de aumento da circulação de pessoas devido ao Carnaval e ao retorno às aulas

23/02/2022 - 10h01min

Atualizada em: 23/02/2022 - 10h03min


Jhully Costa
Jhully Costa
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Jonatan Sarmento / Arte GZH

 Todas as regiões covid do Rio Grande do Sul, no âmbito do Sistema 3As de gestão da pandemia, devem permanecer em alerta durante as próximas duas semanas, conforme determinou o gabinete de crise do governo do Estado. A decisão foi tomada na tarde desta terça-feira (22), levando em conta a probabilidade de aumento da circulação de pessoas devido ao Carnaval e o retorno às aulas, o que pode impulsionar a elevação dos casos de covid-19.

Em nota, o governo informou que, nas duas últimas semanas, foi observado um declínio na velocidade do avanço da doença em diversas regiões do Estado, mas ressaltou que os índices seguem muito altos e podem voltar a crescer ainda mais. O texto também afirmou que as folgas prolongadas podem causar descompasso nos indicadores e que, por isso, os alertas serão mantidos “até que se tenha o resultado dos impactos causados pela alta circulação da população e que as informações já tenham sido atualizadas caso existam subnotificações”.

Durante a reunião, o governador Eduardo Leite destacou que o menor reflexo do atual cenário na ocupação de leitos e no número de óbitos está diretamente relacionado ao avanço da vacinação no Rio Grande do Sul.

— A população e os gestores precisam estar engajados para que todos completem seus esquemas vacinais, evitando o agravamento da doença e também diminuindo a carga viral no caso de contágio — pediu Leite.

De acordo com o governo, atualmente, 74,9% dos gaúchos estão com o esquema vacinal completo. Com apenas uma dose, o índice chega a 84,6%. No entanto, somente 39,5% da população adulta recebeu a dose de reforço.  A nota ainda recomenda que, além de estimular a vacinação, as regiões devem “agir localmente para reduzir o risco de contágio, ampliando e mantendo a fiscalização do cumprimento de protocolos obrigatórios, também reforçando protocolos recomendados”.

Na última semana, a média móvel de casos confirmados apresentou redução de 12%, com incidência semanal de 688 casos por 100 mil habitantes. Atualmente, a taxa de ocupação de UTIs no Rio Grande do Sul é de 60,9%.  

 


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