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Uso facultativo

Como foi o primeiro dia do fim da obrigatoriedade de máscara em locais fechados de Porto Alegre

Equipamento de proteção deverá ser mantido em instituições de saúde e no transporte público

20/03/2022 - 12h51min


Kathlyn Moreira
Kathlyn Moreira
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Kathlyn Moreira / Agência RBS
Maioria dos passageiros que circulava no Terminal Triângulo, na Avenida Assis Brasil, utilizava máscara na manhã deste sábado

Com o decreto que confirmou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes fechados de Porto Alegre, no final da tarde desta sexta-feira (18), porto-alegrenses começam a se adaptar à flexibilização. Pelo documento, o equipamento de proteção individual (EPI) deverá ser mantido em instituições de saúde e no transporte público. 

Na manhã deste sábado (19), a maioria dos passageiros que circulava no Terminal Triângulo, na Avenida Assis Brasil, utilizava máscara. Já dentro dos coletivos, a reportagem não encontrou ninguém sem o item obrigatório. 

A técnica de enfermagem Janete Antunes foi uma das pessoas que decidiu retirar a máscara quando desceu do transporte público no terminal. 

— Aqui fora eu prefiro ficar sem. Tomei as três doses, estou tranquila. Os que têm comorbidades têm que continuar usando, dentro do ônibus tem que usar, dentro da área hospitalar tem que usar. Se for o caso de aparecer uma nova cepa, a gente volta para a máscara, ela não está 100% descartada — diz a passageira, que segura a máscara na mão.

A reportagem de GZH também esteve em dois shoppings na zona norte de Porto Alegre. No Bouvelard, que fica em frente ao Terminal Triângulo, a maioria dos clientes passeava com a máscara no rosto. Ainda que a placa que indica a obrigatoriedade do item seguisse na porta principal, alguns frequentadores e funcionários já estavam sem o EPI. 

No hipermercado Zaffari, que fica dentro do local, um fiscal de caixa relatou que a equipe foi orientada a permanecer com os itens de proteção. Já os clientes podem entrar com ou sem o acessório. 

Na academia Smart Fit, localizada no segundo andar do Bourbon Assis Brasil, já havia mais adeptos do rosto descoberto. Um dos atendentes disse que a empresa retirou a obrigatoriedade tanto para os empregados quanto para os alunos. 

A justificativa da prefeitura para a flexibilização foi o cenário epidemiológico, com alta cobertura vacinal, redução nos índices de internação e transmissão da doença.

Conforme a Secretaria Municipal da Saúde, 93% da população-alvo já recebeu duas doses da vacina contra o coronavírus. A liberação em espaços abertos já havia ocorrido na semana passada também através de um decreto. 


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