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Coluna da Maga

Magali Moraes e as boas notícias

Colunista escreve às segundas e sextas-feiras no Diário Gaúcho

14/03/2022 - 09h00min


Fernando Gomes / Agencia RBS
Magali Moraes

Pode ser uma pequeninha, que já faz bem. Receber uma notícia boa muda o dia. A gente renova a esperança e afasta os pensamentos ruins. Ultimamente não tá fácil manter o otimismo. Essa guerra insana acontecendo. O sentimento é de incredulidade e tristeza. Fora os problemas já existentes. Não dava pra curtir um pouquinho de sossego e só torcer pelo fim da pandemia? Alguém já disse: neutro é detergente. Ainda é ano de eleições, e os ânimos vão ficar cada vez mais exaltados.

Como faz pra manter a paz interna? Como a gente se blinda de todo esse caos? Não sei você, mas eu não consigo ficar sem acompanhar o que está acontecendo ao redor do mundo e aqui ao meu lado, em casa, na cidade, no Estado. Às vezes, me sinto uma esponja absorvendo tudo isso. E o excesso de informação pode ser tão prejudicial quanto a ausência. Parece um círculo vicioso: pra entender as loucuras econômicas, sociais e políticas tem que ler, ver e ouvir diferentes pontos de vista. 

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Lotando

E assim, a cabeça vai lotando porque sempre tem algo a mais pra se informar. Agora se for pra absorver, então que sejam também as boas notícias. Elas existem, acredite. Estão escondidinhas nas páginas dos jornais, em meio às matérias dos telejornais, tentando chamar a nossa atenção nas redes sociais. Garanto que até no seu WhatsApp tem notícia boa. Um áudio de uma amiga, a mensagem de um ex-colega que lembrou de você. Uma figurinha engraçada enviada que faz rir e relaxar.

Quer mais notícias boas? Se olhe no espelho: você tem saúde, poxa vida! Tem amigos com quem pode contar. Pra desligar geral do universo (super necessário de vez em quando), eu sugiro abrir um livro e ler, mergulhando em uma história com começo, meio e fim. Conseguir se concentrar na leitura já é uma grande notícia. A gente reaprende a focar. Outra paz na certa é deixar o celular de lado. E assim vamos, equilibrando ficção com realidade. Especialmente quando a realidade parece ficção.



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