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Novas regras

Porto Alegre acaba com obrigatoriedade de máscara em locais fechados

Decreto, que deve ser publicado ainda nesta sexta-feira, manterá exigência da proteção no transporte coletivo e estabelecimentos de saúde; escolas municipais e particulares podem liberar o uso, mas estaduais seguem tendo de exigir do item

18/03/2022 - 11h54min

Atualizada em: 18/03/2022 - 13h54min


Larissa Roso
Larissa Roso
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Lauro Alves / Agencia RBS
Em reunião, avaliou-se o cenário atual da pandemia: número de casos e internações hospitalares, cobertura vacinal da população

O prefeito Sebastião Melo anunciou, na manhã desta sexta-feira (18), após reunião com sua equipe no Paço Municipal, que o uso de máscaras em locais fechados passa a ser facultativo na Capital. Fica mantido, entretanto, a obrigatoriedade no transporte coletivo e nos estabelecimentos de saúde. Escolas municipais e particulares podem liberar o uso entre os estudantes e professores, mas as instituições estaduais seguem tendo de exigir a proteção, pois são regradas pelo decreto do Piratini.

Os detalhes e recomendações serão publicadas em decreto ainda nesta sexta-feira.

A decisão de hoje ocorre uma semana após a prefeitura também transformar em facultativo a proteção individual ao ar livre. Para flexibilizar o uso de máscaras em locais fechado, a prefeitura avaliou o cenário atual da pandemia (número de casos e internações hospitalares, cobertura vacinal da população). 

Nesta quinta-feira (17), o prefeito se reuniu com integrantes da administração municipal e vereadores da Capital para discutir o tema. Não houve consenso sobre a flexibilização, de acordo com participantes do encontro.   

Ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, no início da manhã desta sexta, o infectologista Alexandre Zavascki, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e um dos especialistas consultados pela prefeitura antes da liberação das máscaras ao ar livre, ponderou que ainda é cedo para avaliar o impacto da medida tomada há apenas uma semana. Seria necessário mais tempo antes de se avançar nas flexibilizações. 

– Se olharmos os números, Porto Alegre e o Rio Grande do Sul diminuíram acentuadamente a velocidade de queda do número de casos. Tudo indica que deve cair numa velocidade muito pequena. Hospitalizações também tendem a um platô, e não a tendência de queda. Estamos vendo o que está acontecendo agora em vários países da Europa e nos Estados Unidos: um novo aumento de casos. Para várias pessoas, como idosos e imunossuprimidos, ainda é fundamental o uso de máscaras em qualquer ambiente, mas sobretudo nos internos –ressaltou Zavascki.


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