Posso te pedir um favor? Antes de começar a ler, imagina muitos balões ao redor das letras. Pode incluir também risadas, abraços e uma torta deliciosa de chocolate com velas acesas, esperando alguém puxar o parabéns. Neste domingo 17, a coluna tá de níver! Sete aninhos de DG, acredita? Cheguei num dia de festa, justo na edição que comemorava os 15 anos do Diário Gaúcho. Era um sonho antigo escrever em jornal, nunca pensei que fosse tão legal ter a tua companhia. 

Obrigada de coração por me acompanhar nessa jornada. Por me ler no impresso, no site ou nas redes sociais. A caminho do trabalho, no trem, ônibus, Uber, no balcão da padaria, no intervalo do café, no sossego de casa. Por só passar os olhos no título da coluna em dias corridos. Por guardar o jornal pra ler depois. Por saber que estou aqui te esperando nas segundas e sextas. Hoje em dia, com tantas informações disputando a nossa atenção, agradeço especialmente a quem me lê até o ponto final.

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Branco

Por você, eu enfrento a tela em branco do computador e desafio o cansaço, a autoconfiança, a falta de assunto, a criatividade. Quando não estou escrevendo a coluna, o radar segue ligado nas migalhas do cotidiano, nas conversas ao redor, em tudo que possa interessar e render um minutinho de alegria ou reflexão. É um exercício constante de enxergar o que ninguém repara, pensar se o que faz sentido pra mim também vai fazer pra você. Se a rotina é repetitiva, eu não quero ser.

Esses dias, sem querer encontrei uma leitora que me olhou e disse "Teu rosto é tão familiar…". A gente se abraçou rapidinho, ganhei o dia (beijo!). Acho que a familiaridade vem não só da foto, mas dessa colcha de retalhos de convivência, confissões e causos. Ninguém ensina a gente a ser colunista. Segui a intuição, me acostumei a dividir o meu dia a dia com você e espero continuar fazendo parte do seu. Obrigada de novo! Não lembro mais como era a vida antes de entrar pra família DG.