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Com alta no contágio por covid-19, Estado emite avisos para todas as regiões pela quarta vez consecutiva

Busca por atendimento em razão do coronavírus se soma à demanda causada por outras síndromes respiratórias, comuns à época mais fria

16/06/2022 - 08h57min

Atualizada em: 16/06/2022 - 08h58min


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Jonatan Sarmento / Arte ZH

 Em função de um pico de contágio por covid-19 observado no Estado, o governo gaúcho emitiu, pela quarta vez consecutiva, avisos para todas as 21 regiões no Sistema 3As de Monitoramento, que gerencia a pandemia no Rio Grande do Sul. 

 Crescimento na busca por serviços de saúde é percebido. A procura por atendimento em razão da covid-19 se soma à demanda causada por outras síndromes respiratórias, comuns à época mais fria. Também se observa um aumento na busca por atendimentos eletivos, represados durante a pandemia.

Coordenada pelo governador Ranolfo Vieira Júnior e pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, a reunião do Gabinete de Crise ocorreu nesta quarta-feira(15).

Na semana, o número de internados entre casos suspeitos e confirmados cresceu em 27. Nos leitos clínicos, houve um aumento de 37 e, nos leitos de UTI, uma redução de 10. Há 803 suspeitos e confirmados em leitos clínicos, o que representa um crescimento de 4,8% em comparação à semana passada. Os internados em UTIs são 217, 4,4% a menos do que na semana passada.

De acordo com o monitoramento feito pelas equipes do Grupo de Trabalho (GT) Saúde, o aumento da propagação ao longo dos meses de maio e junho também já pode ser percebido no número de óbitos por covid-19. Em 1º de maio, a média semanal de óbitos no Estado era de 39 (0,3 por 100 mil habitantes), e a última semana apresentou um total de 162 óbitos (1,4 por 100 mil habitantes), um crescimento de 315,4%.

Segundo o governo do Estado, isso reforça ainda mais a importância de que a população busque a dose de reforço e a segunda dose da vacina contra a covid-19. Cerca de 80% da população residente no Rio Grande do Sul está com o esquema vacinal primário (duas doses) completo, mas apenas 54,8% tomaram a dose de reforço, completando o esquema vacinal.


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