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Escadas rolantes do Mercado Público começam a ser instaladas, e segundo piso pode ser reaberto em julho

Últimas pendências da obra, que se arrasta desde 2013, são a montagem do equipamento e a finalização da rede elétrica

22/06/2022 - 22h15min

Atualizada em: 30/06/2022 - 12h49min


Jéssica Rebeca Weber
Jéssica Rebeca Weber
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André Ávila / Agencia RBS

Uma das últimas pendências para a reabertura do segundo piso do Mercado Público, no centro de Porto Alegre, as novas escadas rolantes foram entregues na última sexta-feira (17) e estão sendo instaladas. Os equipamentos devem entrar em operação em julho, que é a nova previsão para término das obras decorrentes do incêndio de 2013

— A escada rolante era a última grande obra necessária. A gente tem plena condição de reabrir (o andar superior) até o final do próximo mês — destaca Marcus Vinícius Caberlon, responsável técnico pelos trabalhos. 

Com investimento de R$ 1,06 milhão, as novas escadas rolantes possuem um dispositivo de segurança multifuncional – ao detectar um problema, o sistema ativa os freios de forma rápida e consistente. O design das escadas rolantes também traz uma vantagem de eficiência de manutenção, tendo em vista que a montagem do degrau facilita sua remoção ou substituição. 

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O responsável técnico pelas obras do Mercado acrescenta que os novos elevadores foram instalados no mês passado e que está avançada a reforma da rede elétrica – estão sendo substituídas as instalações provisórias no pavimento superior, dando lugar a uma rede adequada às exigências do novo Plano de Prevenção e Combate a Incêndios (PPCI), aprovado pelo Corpo de Bombeiros Militar. 

Além disso, o Mercado recebeu um novo projeto luminotécnico, que melhorará a eficiência energética do sistema e contará com iluminação operacional e de serviço necessária às áreas comuns. Enquanto isso, os permissionários trabalham para se mudar de volta ao segundo piso. 

— Os espaços dos restaurantes do segundo piso estão em obras também, alguns mais avançados, outro menos — diz Caberlon.

O incêndio de 2013 destruiu 60% do pavimento superior. As obras chegaram a ser iniciadas naquele ano, mas foram paralisadas em 2016 por falta de recursos. Agora, os recursos fazem parte de um Termo de Conversão de Área Pública (TCAP) firmado entre a prefeitura e a empresa Multiplan, com investimento de até R$ 9,4 milhões. 


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