Quem empreende sabe muito bem que a tal “vontade de desistir” ronda a cabeça. Vira e mexe a gente repensa, avalia o negócio, mas desiste de desistir, não é verdade? A história de hoje é de uma guria que faturou muito na pandemia, mas, nesse momento pós-pandêmico, a coisa tá difícil. Só desistir do sonho nunca será uma opção. 

Com vocês, Laura Castro Saldanha, 35 anos, moradora do bairro Bela Vista, em Porto Alegre, e proprietária da Tá na Caixa.

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FOI ASSIM

“A empresa nasceu em 2017 e, antes disso, eu ainda estava na faculdade. Fiz três cursos e não consegui concluir nenhum. Um dos motivos que me fez empreender é que não me sentia suficientemente boa em nenhum deles. Eu e minha irmã Patrícia, então, iniciamos uma mentoria para empreender. Sabia que era algo relacionado a festas, mas não exatamente o quê.” 

NASCIA A TÁ NA CAIXA

“Já tínhamos feito festas juntas, teve o chá de bebê da minha irmã, um aninho do meu sobrinho, chá de bebê do Gabi, meu filho. Tivemos a ajuda da nossa mãe, Cristina. Chamou a atenção de amigas esse molde mais tradicional. Graças à mentoria, começamos a idealizar a Tá na Caixa.”

NOSSO TRABALHO

“A Tá na Caixa é uma empresa de festas personalizadas, com artes autorais para os temas. Produzimos com uma papelaria feita à mão, com muito carinho e rica em detalhes. A ideia é resgatar o significado das antigas comemorações em casa, onde todo mundo montava a festa junto.”

FASE DIFÍCIL

“Estamos vivendo um momento delicado, pós-pandemia, crise. Durante a pandemia, tive faturamento duplicado. Era um momento de medo e incertezas, e os kits de festas se tornaram praticamente a única opção para se continuar comemorando. Foi um período bem especial. Porém, agora, o cenário é outro.”

MINHA FORTALEZA

“Meu pai, Osmar, é uma das principais pessoas, quero que ele me veja tendo sucesso profissional. Minha mãe, que tá sempre na retaguarda – afinal, sou uma mãe empreendedora, e o que seria de mim sem a ajuda que vovó nos dá? Minhas irmãs, Lucia e Patricia, das quais eu tenho muito orgulho. Deixei meu filho para o final, porque me parece óbvia essa motivação, dividimos a vida há quase oito anos. Gabi é um menino especial, talvez ele me entenda até melhor do que eu o entendo.”

DAQUI PRA FRENTE

“Confio no que faço, acredito no meu produto e na minha empresa. Já tive muitos momentos com vontade de desistir. Mas não consigo, desistir nunca é uma opção pra mim. Eu sempre disse que faria a Tá na Caixa dar certo. E ainda acredito nisso. Seguirei aperfeiçoando meu trabalho a cada dia.”

Recado da Cris

“Seu sucesso começa na hora em que você decide não desistir.”