Atração reformada
FOTOS: combinando jatos de água, luzes e som, chafariz do Mercado Público volta a funcionar, em Porto Alegre
Espaço junto a um dos principais cartões-postais de Porto Alegre, no Largo Glênio Peres, foi inaugurado nesta quarta-feira
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) colocou em operação no início da noite desta quarta-feira (15) o chafariz do Mercado Público, após a conclusão das obras de revitalização iniciadas em fevereiro de 2022. São 19 pontos de jatos de água, com luzes e som, junto a um dos principais cartões-postais de Porto Alegre, no Largo Glênio Peres.
Entre as partes recuperadas, estão a elétrica e a hidráulica do novo sistema de bombas submersas, ajudando no escoamento correto da água. A grelha para ventilação ganhou uma tampa de concreto, enquanto a cisterna que recebe água para o bombeamento do chafariz foi aprofundada. O local recebeu um novo piso e todos os componentes de automação da fonte foram trocados.
Entre as melhorias estão também o paisagismo, novos bancos e dois bicicletários para utilização dos visitantes do Mercado e do Largo.
— Recuperamos a estrutura já existente e vamos aproveitar água da chuva para o funcionamento. O chafariz será mais um atrativo em um local turístico e de grande circulação de pessoas no Centro Histórico — destaca o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss.
O secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos (SMPAE), Cezar Schirmer, lembra que o chafariz integra o esforço da prefeitura para revitalizar o Centro Histórico da Capital.
— Este tipo de equipamento agrega em termos estéticos e fomenta a utilização dos espaços públicos, que passam a apresentar uma nova motivação para seus frequentadores. Pretendemos, dentro do escopo do programa Centro+, recuperar outros chafarizes e fontes existentes na região, resgatando uma das mais belas de suas características — assegura.
Reaproveitamento da água
O chafariz foi instalado em 2012, a partir de uma parceria entre a prefeitura e a Vonpar. Os jatos de água são abastecidos por um reservatório de 20 mil litros no subsolo e operados por um conjunto de bombas elétricas com automação programadas por computadores e luzes em LEDs coloridos. A água da chuva utilizada na estrutura de 50 metros de extensão é recolhida e conduzida ao reservatório para reaproveitamento.
*Produção: Leonardo Martins