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Morador da Capital precisa de ajuda para adaptar prótese

O assistente administrativo Lucas Carvalho de Souza, 32 anos, precisa substituir o liner – revestimento essencial para aumentar a fixação - que custa R$ 13,9 mil

07/02/2024 - 05h00min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho
Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Lucas foi diagnosticado com uma deficiência física congênita ao nascer

Devido a uma deficiência física congênita diagnosticada ao nascer, o assistente administrativo Lucas Carvalho de Souza, 32 anos, precisa utilizar uma prótese na perna direita para auxiliar na sua locomoção. No entanto, para ter mais conforto ao caminhar, é necessário uma adaptação no modelo atual, orçada em R$ 13,9 mil. 

Há aproximadamente quatro anos, por meio de uma reportagem no Diário Gaúcho, publicada em dezembro de 2019, ele pediu apoio financeiro para adquirir a prótese que usa hoje. Na matéria, Lucas explicava sobre a necessidade de trocar a prótese que usava no momento, pois apresentava desgastes. 

– Com a solidariedade dos leitores, que doaram parte do valor necessário após a divulgação no jornal, consegui fazer a compra – conta o morador do bairro São José, na Capital. 

A prótese conquistada em 2020 ainda está em boas condições e não apresenta nenhum defeito na estrutura. Contudo, é preciso fazer alguns ajustes. Isso porque, há cerca de um ano, Lucas passou por um processo de reeducação alimentar e perdeu 35 quilos.

Ajuste 

Como a prótese é feita sob medida, o emagrecimento acabou deixando uma folga na região do encaixe. Para corrigir a diferença, é necessário substituir o liner – revestimento essencial para aumentar a fixação, proporcionar conforto e garantir a segurança ao movimentar-se. 

– Eu tenho bastante dificuldade para caminhar. A prótese fica praticamente solta, já não está mais presa como deveria – explica. 

Lucas relata que, devido à instabilidade na locomoção, atividades que exigem ficar em pé por um longo período de tempo, como ir ao mercado, por exemplo, são um desafio. No trabalho, onde passa a maior parte do expediente sentado, as dificuldades são menos notáveis. Porém, o deslocamento até o local, realizado de moto, tornou-se mais complicado: 

– Já não sinto mais tanta firmeza na perna direita. Não tenho mais confiança de andar de moto como tinha antes

Prótese trouxe mais liberdade 

A deficiência de Lucas afetou o desenvolvimento da perna direita, que não acompanhou o crescimento da esquerda. Até os 11 anos, ele utilizou outros mecanismos para corrigir o problema. Mas, diante das limitações, optou por passar pelo procedimento de amputação e colocação da prótese durante a infância, buscando maior qualidade de vida. 

– Pude ter mais liberdade, mais independência no dia a dia. Tudo melhorou muito – resume. 

Antes da prótese atual, ele recebeu uma do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2018, No entanto, enfrentou dificuldades de adaptação: 

– Eu usei por uns seis meses, mas gerou muito desconforto. Não conseguia caminhar muito bem com ela.

Produção: Nikelly de Souza



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