O cirurgião plástico Felipe Tozaki, que operou Andressa Urach no domingo, em São Paulo, contou ao Diário Gaúcho que a modelo está respondendo bem ao tratamento. Ele explicou que o procedimento serviria, a princípio, para drenar líquidos na coxa e no glúteo esquerdo. Porém, durante a cirurgia, o médico percebeu uma espécie de massa no local.

- Essa espécie de massa estava rígida, então, fiz uma incisão para retirar. Provavelmente se tratava de algum resquício de metacril e hidrogel, as substâncias que ela aplicou. Tirei o máximo possível, mas é importante salientar que essas substâncias nunca são completamente eliminadas, pois ele infiltra na pele e no músculo - explica.

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Depois da limpeza, um dreno foi colocado na perna esquerda de Andressa, para retirar a inflamação. Ela não ficou com nenhuma ferida aberta, apenas a cicatriz da cirurgia. Outra consequência é a diferença de tamanho entre as nádegas.

- Ela foi avisada antes do procedimento que poderia ficar assim. Mas a maior preocupação agora é a saúde dela. Nem a equipe médica nem a paciente se preocupou com questões estéticas - diz Felipe.

Relembre o caso de Andressa Urach

Na manhã de hoje, o médico esteve no quarto de Andressa e verificou que ela passa bem. Ela sente dores localizadas, comuns no pós-operatório. Os exames já mostram que os antibióticos estão fazendo efeito. Andressa está tomando antibióticos e deve ficar no hospital por pelo menos mais uma semana, tempo necessário para o fim do ciclo dos remédios e também para a retirada do dreno.

Bomba relógio
Felipe Tozaki explicou que Andressa Urach corre risco de passar pelo mesmo problema na nádega direita.

- Esse risco existe, sim. Essas substâncias que ela aplicou podem ser consideradas uma bomba-relógio. Pode não acontecer nada, mas pode dar rejeição em seis meses ou em cinco ou dez anos. Já vi diversos casos assim no meu consultório.

Entenda o que é hidrogel e quais são os riscos da aplicação