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Falando de Sexo

Sentir dor na relação sexual tem muito a ver com medo

Os receios vão desde a inibição na hora da relação até algum histórico de abuso sexual

27/05/2015 - 20h01min

Atualizada em: 27/05/2015 - 20h01min


Lúcia Pesca
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reprodução / Reprodução
No primeiro sinal, procure orientação especializada

Socorro, me ajudem! Leio a coluna de vocês várias vezes na semana e, hoje, tenho coragem para perguntar sobre o meu problema. Estou desistindo de tentar fazer sexo porque, toda vez, dói muito e é difícil para entrar.
Aí, acaba sendo muito chato, eu fico irritada e frustrada, e meu namorado, triste! É muito ruim sentir isso, pois eu vou para a transa com medo. Vocês podem me dizer o que eu tenho, e o que devo fazer?

Querida amiga, algumas mulheres sentem dor na relação sexual. Eles percebem isso por conta de uma sensação que vai desde queimaduras suaves, até uma dor aguda, que torna impossível o ato da penetração.

As mulheres, muitas vezes, sofrem deste problema e levam, em média, quatro anos para ir a um médico! Geralmente, acabam tendo o mesmo perfil de comportamento: não gostam de ir ao ginecologista, não conseguem olhar nem tocar sua área genital e sentem um medo imenso do momento da penetração.

Os fatores que levam a esta dor podem ser: uma educação muito cheia de preconceitos sobre sexo (em casa e na escola) e medo de uma forma geral. Incluem-se aí vários tipos de receio: de sentir dor, de uma gravidez, de procedimentos médicos, da primeira relação sexual dolorosa, de uma inibição na hora da relação e da intimidade dividida. Também favorecem essa dor problemas psicológicos e algum histórico de abuso sexual.

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O tratamento mais indicado é começar procurando um sexólogo. A terapia sexual ajuda, em primeiro lugar, a conhecer os motivos que podem levar a sentir dor.

O objetivo é remover o medo, aos poucos, de tocar a área genital. São indicados exercícios para favorecer o relaxamento dos músculos da vagina.
Assim, a dor diminui, e a elasticidade daquela região melhora.

Tire suas dúvidas mandando e-mail para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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