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Coluna da Maga

Magali Moraes: a balança do banheiro

03/07/2015 - 07h05min

Atualizada em: 03/07/2015 - 07h05min


Miguel Neves / Divulgação

O ser humano é capaz de atos cruéis como colocar uma balança dentro do banheiro. Não satisfeito, vai além na crueldade e escolhe uma balança digital, que pesa até pensamento. Fiz isso e me arrependo. Só não tiro a maldita de lá porque seria como jogar a toalha, entende? Eu estaria assumindo que entreguei os pontos, os quilos, os gramas. Estufada que nem azulejo velho na parede, prestes a explodir.

Não, não! Melhor deixar a balança onde está, nem que seja para decorar o ambiente. Ou me lembrar que eu não nasci Gisele Bündchen e preciso me cuidar. Também tem a questão da privacidade. A menos que você seja um lutador de MMA, acostumado a se pesar na TV, é complicado subir na balança em público. Na farmácia ou supermercado, mal dá pra tirar o sapato. Já no banheiro, o fiasco é de porta fechada.

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Conviver com balança em casa é para os fortes. Assim nos preparamos pra enfrentar a pior de todas: a balança médica com o irritante pesinho que regulam pra lá e pra cá, fazendo a gente se sentir um saco de batatas em dia de feira. Experimente contar que no seu banheiro deu 1kg a menos e a resposta será uma só: essa balança nunca erra! Quem errou foi você ao repetir lasanha, pão, vinho e chocolate.

São tantos motivos pra dividir o mesmo teto com uma balança. Você impressiona as visitas e passa uma imagem de autocontrole. Tem um lugar seguro e sequinho onde largar o celular, caso a pia esteja molhada. Pode se enganar, se pesando de manhã cedo com o estômago vazio. Mas na maioria das vezes é frustrante ter balança no banheiro. Vai escovar os dentes e lá está ela, vai secar o cabelo e adivinha? Ela te olha de baixo a cima. Boca fechada, que dias melhores virão. Se não vierem, a gente tira as pilhas da balança e encerra o assunto.

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