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Falando de sexo

Aprovado medicamento para aumentar o desejo sexual feminino. Saiba como funciona e quem pode usar!

Esta solução vem para ajudar uma em cada duas mulheres que se queixam de não ter tanto desejo sexual quanto elas gostariam

20/08/2015 - 20h23min

Atualizada em: 20/08/2015 - 20h23min


Lúcia Pesca
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Ninfomaníaca divulgação / Divulgação

A grande notícia da semana é que, finalmente, foi aprovado, pela agência reguladora de medicações FDA, nos Estados Unidos, um remédio que poderá ajudar no desejo sexual de algumas mulheres. Há muito tempo aguardado, tanto por nós, especialistas em sexualidade, quanto pela população feminina e seus parceiros, esta solução vem para ajudar uma em cada duas mulheres que se queixam de não ter tanto desejo sexual quanto elas gostariam.

O interesse sexual feminino está mais na cabeça do que nos genitais. Por isso, qualquer medicação deveria passar pelo cérebro feminino. Essa medição tem a função de diminuir as substâncias que inibem o desejo (serotonina) e aumentar outras, relacionadas à excitação sexual (dopamina). Ela irá atuar como antidepressivo.

Diferente do Viagra, que é usado pelos homens 40 minutos antes do ato sexual e age diretamente na ereção, sem efeito sob o desejo sexual, esse novo achado terá que ser tomado diariamente, a longo prazo, e seus efeitos acontecerão depois de alguns dias.

Indicado para um perfil de mulher

Mas quem poderá beneficiar-se destas pílulas? Mulheres que estejam em relações estáveis, duradouras e monogâmicas, que tenham vontade de movimentar sua vida sexual, que estejam sofrendo com a diminuição do desejo, sem grandes conflitos conjugais, sem problemas de saúde, não usuárias de medicações que interferem na diminuição do desejo ou na excitação, sem depressão ou alteração hormonal e fora da menopausa.

O medicamento traz efeitos colaterais como enjoo, tontura e sonolência entre outros. E é indicado, principalmente, para  mulheres em relacionamentos longos. Isso porque, no início de um relacionamento, tudo é maravilhoso, e o desejo espontâneo está presente. Com o passar do tempo, a relação vai caindo na rotina, a sedução e o interesse sexual vão diminuindo. Em relações mais longas, a mulher precisa de mais estímulos externos (conversa erotizada, convite sedutor e explícito, elogios etc) para querer entrar na relação sexual.

Sabem aquela conversa de que ela não estava a fim de transar, mas o jeitinho do parceiro de seduzi-la e o sentimento por ele acabam iniciando o ato sexual? É por aí, meninas! Vamos aguardar a medicação chegar no Brasil, mas, até lá, foco e motivação para entrar na transa, que o desejo aparece.

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