Olá, amigas do Diário! Estou meio encafifada com uma história. Tenho uma turma de amigas, e comentamos tudo. Uma delas disse que seu último namorado falou que ela era a melhor mulher que ele já teve na cama, porque ela gozava em cinco minutos e passava horas assim. Disse também que ela gozava até fazendo sexo oral nele, sem ele tocar nela.

Fiquei pensando se isso pode ser verdade, porque eu tenho orgasmo, mas preciso de um tempo para me recuperar e conseguir sentir prazer de novo. Às vezes, depois que gozei, só no outro dia! Mas, com ela, era direto! Achei isso estranho, pois ouvi mulheres casadas contarem que demoraram anos para se sentirem relaxadas com o marido e ter orgasmo.

Por isso, essa história me chamou muito a atenção, e, realmente, pensei que ela poderia estar exagerando. Vocês já ouviram isso? 

Querida leitora, você tem razão. Para a maioria das mulheres, chegar ao orgasmo não é algo tão simples nem tão rápido! Na masturbação, a mulher aprende a excitar-se na região do clitóris. Quando começa a fazer sexo com um parceiro, acha que deve mudar de local e atingir o prazer na vagina pela penetração. Nem todas conseguem isso.

Além disso, o fato de buscar o orgasmo vaginal simultâneo ao do parceiro atrapalha muito as mulheres na obtenção do prazer. Um terço das brasileiras nunca atingiu o orgasmo por penetração nem por autoestimulação. Um terço alcança o orgasmo vaginal e o clitoridiano. E um terço não consegue ter orgasmo dentro da vagina.

Veja os sinais que o corpo dá quando atinge o clímax

Infelizmente, embora não se sintam satisfeitas ao término da relação sexual, a imensa maioria das que não atingem o orgasmo não fala isso a seus parceiros. Muitas mulheres pensam e fazem diversas coisas durante o dia, e isso dificulta que elas se desliguem na hora do sexo.

E o orgasmo acontece justamente nos momentos em que a pessoa está mais descansada, envolvida sexualmente e concentrada nas carícias que recebe e faz durante a relação. Algumas mulheres conseguem chegar lá com facilidade.

Agora, você tem que lembrar que também existem aquelas que sentem uma necessidade de contar vantagem para se sentirem melhor, superiores às outras... Isso, na verdade, é uma baita insegurança!

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