Entretenimento



Celeiro de musas

Especialistas explicam por que o Rio Grande do Sul é recordista no Miss Brasil

Ao todo, 13 misses são gaúchas; 15 contando Yolanda Pereira, que venceu em 1930, antes de a competição se tornar oficial, e Joseane Oliveira, de 2002, que perdeu a faixa por ser casada

19/11/2015 - 12h25min

Atualizada em: 19/11/2015 - 12h25min


Band / Reprodução
A gaúcha Martina Brandt foi coroada Miss Brasil 2015

A vitória de Marthina Brandt no Miss Brasil confirma outro título que o Estado ostenta: os gaúchos podem se gabar por ter o maior número de vencedoras no concurso nacional. Ao todo, são 13 misses - ou 15 contando Yolanda Pereira, que venceu em 1930, antes de a competição se tornar oficial, e Joseane Oliveira, de 2002, que perdeu a faixa por ser casada. Em segundo lugar, com oito representantes, há um empate entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. As informações são do Donna.

Título de miss Brasil gremista vira motivo de piadas na web

Para o coordenador do Miss Rio Grande do Sul e responsável pela preparação de Marthina, Carlos Totti, e o missólogo Evandro Hazzy, a supremacia gaúcha se deve a um conjunto de fatores. A começar pela mescla de etnias no Estado.

- A mistura de todos os povos que formaram o Rio Grande do Sul acaba proporcionando uma beleza diferenciada. A gente tem registros físicos parecidos com os de diferentes partes do mundo e conseguimos exportar beleza para diferentes partes do mundo também - avalia Totti.

Veja como foi a cobertura ao vivo do Miss Brasil 2015

- Somos conhecidos no mundo como terra de belas mulheres. Mas não posso esquecer do profissionalismo: temos pessoas com excelência em preparar misses, incluindo médicos, dermatologistas e psicólogos - completa Hazzy, que abrirá neste sábado uma escola de misses em Porto Alegre.

O intenso cronograma de preparativos que as candidatas gaúchas encaram faz diferença. Marthina, por exemplo, além do programa de exercícios com personal trainer, massagens, tratamentos estéticos, odontológicos e afins, fez curso para aprender a se maquiar e preparar o cabelo e ainda teve acompanhamento de um personal stylist - até para saber o que lhe cai bem. Treinou a dicção com fonoaudióloga e passou por aulas de teatro para ter mais desenvoltura. E, mesmo tendo sido modelo, fez aulas de passarela e voltou ao estúdio fotográfico para treinar a postura de miss.

- O Rio Grande do Sul é um Estado que se preocupa com essa preparação, com o conjunto da mulher, não só a estética. A gente se preocupa que elas estejam bem psicologicamente, para lidar com a competição e com todas as adversidades que um concurso pode ter, as provas, as avaliações dos jurados - destaca Totti. E para nós, gaúchos, a miss é uma embaixadora, tem que se comunicar com imprensa, o público e os fã, e transmitir suas ideias de forma confortável. A soma disso tudo faz com que ela esteja preparada para o concurso.

Um fator extra que Hazzy e Totti fazem questão de citar: a tradição dos concursos de beleza no Rio Grande do Sul.

- É um Estado que ama concursos de miss. Você não tem ideia de quantas mensagens recebi desde ontem! - diz Hazzy.

E as chances de Marthina?

- Acredito que já estamos num top 5 de Miss Universo. Ela já está praticamente pronta, tem que cuidar agora da mala e do guarda-roupa - avalia Hazzy. - No Miss Brasil, havia mulheres lindas de outros Estados, mas a margem de erro de Marthina foi mínima, teve um perfil de top model no palco com uma pitada do glamour de miss de época.

O Miss Universo será realizado em Las Vegas, em 20 de dezembro.

* Donna


MAIS SOBRE

Últimas Notícias