Coluna da Maga
Magali Moraes: resoluções de Ano Novo
Ninguém vai contar suas resoluções pra 2016? Eu vou. Passo o ano inteiro fazendo lista pra tudo, não posso ignorar esse momento solene. Mesmo que eu não consiga realizar metade do que vou listar aqui, pelo menos existe a boa intenção.
O primeiro item me tirou do sério diversas vezes esse ano: não quero ser adicionada a mais grupos de WhatsApp. Juro sair na mesma hora. Esses grupos são que nem cupim, impossível matar todos, só fechando as janelas.
O segundo item também é polêmico. Não serei simpática atendendo o pessoal do telemarketing. Desculpa se você trabalha com isso, não é nada pessoal. Se eu quiser mudar de operadora, de plano, de tv a cabo, de sexo, deixa que eu ligo e peço, ok? O mesmo vale pra gerentes de banco e SMS de lojas. Apenas parem.
O próximo item é voltar a caminhar. Mas sem deixar de tomar uma tacinha de vinho só porque decidi cuidar da alimentação (sem pequenos prazeres, a saúde nunca está completa).
Quero visitar mais os amigos e convidá-los pra ir lá em casa. E não me preocupar o tempo todo se está faltando bebida, comida, guardanapo, papel higiênico, oxigênio. Quero dormir mais cedo durante a semana (que sonho!).
Evitarei ao máximo sofrer antes da hora. Se depender de mim, a sofrência será banida da Terra em 2016. Todo mundo exercitando o positivismo! Vem comigo, gente.
Quero falar sempre olhando nos olhos das pessoas, encher os meus pulmões de ar pra dar bom dia, me cercar de plantas, gente do bem e cores alegres. Quero colocar mais adjetivos nas frases. E rir bem mais alto.
Também não quero tudo planejado. Por isso, essa lista vai ficar incompleta. Vida, sua linda, vem e me surpreende! Tomara que você se inspire de alguma forma. Eu tenho um quadrinho que é uma bela resolução de ano novo: não deixe pra amanhã o que você pode deixar pra lá.