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Maju se derrama em elogios aos gaúchos e conta que ligou para uma telespectadora agradecendo a carta

Apresentadora da previsão do tempo do JN comemora carinho do público e diz que poucas pessoas comentam com ela nas ruas sobre ataques racistas de que foi vítima.

30/01/2016 - 12h05min

Atualizada em: 30/01/2016 - 12h05min


Reprodução / TV Globo
100% solar, em conexão direta com a gauchada!

Maria Júlia Coutinho, 37 anos, entrou para a previsão do tempo do Jornal Nacional em abril de 2015 e, desde então, deu novo tom ao telejornal, menos sisudo e mais descontraído - a cara da Maju, aliás, como é carinhosamente chamada por todos (inclusive, no ar).

Nesta entrevista exclusiva, a apresentadora brinca que o ano passado a "acostumou super mal". Também pudera: além de brilhar no JN, ela terminou 2015 cobrindo a Conferência do Clima em Paris.

E os ataques racistas, de que foi vítima nas redes sociais, não tiraram dessa paulista a fé no ser humano. Você vai ver por que no bate-papo que só reforça uma das hashtags mais bombadas no ano passado: #SomosTodosMaju.


 

Aqui Entre Nós - Depois de um ano fantástico, em 2015, quando você inaugurou uma nova era de previsão do tempo no Jornal Nacional, o que esperar de 2016?
Maria Júlia Coutinho -
O ano de 2015 me acostumou super mal (risos). Foi incrível! A minha meta é fazer o meu trabalho cada vez melhor. E isso, com certeza, vai gerar bons frutos no futuro.

Aqui - Tem o sonho profissional de ir para outro desafio, como apresentar um programa?
Maju -
Minha trajetória profissional sempre foi cheia de surpresas. A única coisa que sempre fiz foi estudar e me preparar para estar pronta para os desafios que aparecessem. Nunca pensei que seria apresentadora do tempo, mas, quando a oportunidade apareceu, agarrei com muito amor e dedicação. Farei o mesmo na próxima oportunidade que surgir.

Aqui -Os ataques racistas cessaram nas suas redes sociais? Como vem sendo a aproximação das pessoas nas ruas, para falar do episódio? 
Maju -
O carinho nas ruas é inacreditável. Só recebo palavras de amor. Fico agradecida e feliz demais. E sinto que a responsabilidade para fazer um bom trabalho só aumenta diante de tanto carinho. Poucos comentam sobre os tristes ataques racistas.

Aqui - Como é a sua relação com o público gaúcho, recebe e-mails e mensagens daqui?
Maju -
Nossa, recebi uma carta linda de uma telespectadora do Rio Grande do Sul. Liguei para ela, para agradecer. Uma outra telespectadora gaúcha me encontrou num hotel e pediu que eu falasse como o clima pode afetar a produção de maçãs de Vacaria. Achei bárbaro!

Aqui - O que a deixa com um sorriso no rosto, além do seu trabalho, é claro?
Maju -
Minha família, meus amigos, fazer ioga, ler, conversar com gente interessante e gentil. A gentileza me faz ter fé na humanidade.


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