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Seis anos depois

Cissa Guimarães, sobre pena de assassinos de seu filho: "Ficarão livres" 

Atropeladores que mataram Rafael Mascarenhas, em 2010, foram condenados a pouco mais de três anos de serviços comunitários, em decisão divulgada nesta terça-feira.

03/05/2016 - 18h41min

Atualizada em: 03/05/2016 - 18h53min



A atriz e apresentadora Cissa Guimarães usou seu Instagram para comentar o julgamento do caso de atropelamento do filho, Rafael Mascarenhas, em 2010, no Rio. A apresentadora contou que se sentiu injustiçada após pai e filho, envolvidos no caso, terem sido condenados a pouco mais de três de serviços comunitários.

"Saio do julgamento do processo do meu filho Rafael Mascarenhas com o peso da sentença: três anos e alguns meses de serviço comunitário por homicídio para o atropelador/assassino do meu filho. Ficarão livres prestando serviços comunitários", disse ela. As sentenças de Rafael de Souza Bussamra e de seu pai, Roberto Bussamra, foram dadas nesta terça-feira.


Rafael foi atropelado em 2010 quando andava de skate com amigos no Túnel Acústico, na Zona Sul do Rio. A via estava fechada ao trânsito, mas foi invadida por motoristas que praticavam corridas ilegais, conhecidas como "pegas". Rafael Bussamra dirigia o carro que atingiu o filho de Cissa. O pai dele foi flagrado pagando propina pra dois PMs para evitar a prisão do rapaz. Em janeiro de 2015, pai e filho chegaram a ser condenados pelo crime, mas Rafael acabou solto por decisão da Justiça.

Sentenças iniciais foram maiores

Na sentença de condenação de primeira instância, Rafael de Souza Bussamra foi condenado a sete anos de prisão em regime fechado e mais cinco anos e nove meses em regime semiaberto. O pai dele, Roberto Bussamra, foi condenado a oito anos em regime fechado e nove meses em semiaberto, por ter tentado acobertar o crime cometido pelo filho. Ele pagou propina a dois policiais militares para desfazer o local do acidente e evitar a prisão em flagrante do herdeiro.Os dois PMs que receberam a propina, Marcelo de Souza Bigon e Marcelo José Leal Martins, responderam a um Inquérito Policial Militar e foram expulsos da corporação em 2010.

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