Polêmica
Marca de roupas de Beyoncé é acusada de usar trabalhadores em regime similar à escravidão
Costureiras do Sri-Lanka ganham o equivalente a R$ 20 por dia de trabalho
A Ivy Park, marca de roupas de ginástica lançada por Beyoncé, em uma parceria da empresa da cantora com a Topshop, está sendo acusada de usar trabalhadores em situação similar à escravidão para produzir suas peças. A fábrica fina no Sri Lanka, na Ásia.
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Uma reportagem do jornal inglês The Sun denunciou a situação. Segundo a publicação, os trabalhadores da empresa MAS Holding, que produz as roupas, recebem pouco mais de 900 rúpias, o equivalente a aproximadamente R$ 20, por dia de trabalho, totalizando 27 mil rúpias por mês.
A empresa não estaria violando nenhuma lei, já que o valor é maior do que o salário mínimo do Sri Lanka - 13,5 mil rúpias - mas ativistas alegam que não é possível ter uma vida digna com este dinheiro.
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Os funcionários são, em sua maioria, mulheres jovens de aldeias pobres da zona rural do país. Elas precisam trabalhar mais de 60 horas por semana para cobrir as despesas básicas, mesmo vivendo em locais pequenos e com pouca estrutura.
– Essa é uma forma de escravidão – afirmou Jakub Sobik, da Anti-Slavery International, organização que combate o trabalho escravo.
Procurada, a empresa afirmou que "a Ivy Park tem um programa de negociação rigorosamente ético. Nós esperamos que nossos fornecedores conheçam nossos códigos de conduta e nós damos suporte para a realização desses requisitos."