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Roberta Salinet diz que não tem apego nem da sua casa: "Já morei em mais de 20 lugares" 

Repórter está feliz de voltar a fazer matérias para o Campo & Lavoura a partir deste domingo, se diz apaixonada pelas coisas da terra e avisa: não sairá do RBS Notícias.

21/05/2016 - 12h00min

Atualizada em: 21/05/2016 - 12h01min


Flávia Requião
Flávia Requião
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Roberta Salinet, 44 anos, voltará ao Campo & Lavoura (RBS TV, 6h10min) neste domingo, mas não deixará o RBS Notícias. Ela não esconde a sua faceirice ao retornar à atração rural cerca de dez anos após fazer as suas primeiras matérias para o programa, tamanho o seu amor pelas coisas da terra.

Atualmente, é a repórter da RBS TV de Porto Alegre com mais tempo de casa, como ela mesmo se define, entre andanças pelo Interior, pela Capital e 24 anos totalizados na emissora. Mas Roberta quer mais, agora na cidade e no campo também:

– Sou de vários lugares, não troco a rua por nada. Me sinto pronta pra ir a qualquer lugar a qualquer hora.

Por isso, ela se diz uma pessoa sem apegos. E revela que tem numa doutrina o norte para a sua vida:

– Sou espírita, acredito que tudo acontece para o nosso bem.


Aqui Entre Nós – Como está sendo voltar ao Campo & Lavoura?
Roberta Salinet –
Fico muito feliz! Adoro o contato com o campo, sentir essa conexão com a terra. É muito difícil um repórter da Capital fazer matérias para o programa, o material vem mais do pessoal do Interior. Começo falando, neste domingo, sobre a safra da bergamota, a fruta mais querida dos gaúchos. Foi tão bom gravar e comer muitas bergamotas embaixo do pomar! Há anos, eu não fazia isso, me traz outra energia. Por isso, já pedi para fazer mais.


Aqui – Te consideras uma guria do campo?
Roberta –
Não. Sou de onde estou morando, agora de Porto Alegre, do Menino Deus. Me considero de vários lugares, mas sempre gostei muito da terra. Nasci em Passo Fundo, mas me criei em Carazinho, que era bem rural. O povo do campo é amoroso.

Aqui – E não paraste em Carazinho?
Roberta –
Fique lá até os nove anos. Por conta do meu pai (Jandir, falecido) que trabalhava numa multinacional, moramos em Londrina, Caxias, Recife... Para Erechim, fui em 1997, quando comandei o Jornal do Almoço lá. Depois, de novo, voltei a Passo Fundo como repórter e apresentadora. Em 2008, recebi o convite para fazer um documentário na África para o governo de Angola.

Consegui uma licença da empresa e, aí, na RBS TV de Porto Alegre, comecei em 2009. Por isso, não tenho apego.

Aqui – Nem da tua casa, do teu canto?
Roberta –
Da casa, fisicamente falando, não. Amo a minha gata (risos), moro sozinha. A Benin é a minha fiel escudeira, ou eu sou dela (risos). Adotei-a no estacionamento da tevê.

Morei em mais de 20 lugares já, entre casas e apartamentos. Por isso, faço o meu próprio lar interior. Daí, me sinto em casa em qualquer lugar.

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