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Vaginismo: descubra o que é e como tratar

Cerca de 5% da população feminina já sofreu ou vai sofrer disso em algum grau. Os casos subiram 80% de 2005 a 2010. 

02/05/2016 - 20h00min

Atualizada em: 02/05/2016 - 20h01min



Estou com dificuldades com a minha esposa. Já tive outras relações e sei que não sou tão ruim de cama. Gosto de preliminares, de trocar carinhos, de usar acessórios ou algo para ajudar e, mesmo assim, é difícil ou quase impossível a penetração nela. Estava procurando na internet e acho que pode ser vaginismo. Ela não aceita nem fazer exame de toque.

No começo, parece um incômodo passageiro. Mas aquela dorzinha no ato sexual se torna um grande problema, e o prazer desaparece.

Não é frescura, mas um distúrbio sexual grave, que, felizmente, tem tratamento quando diagnosticado corretamente. Cerca de 5% da população feminina já sofreu ou vai sofrer algum grau de vaginismo, caracterizado pela contração involuntária dos músculos da região pélvica e do canal vaginal, o que impossibilita a penetração.

Os casos subiram 80% de 2005 a 2010. Fatores psicológicos acabam interferindo na parte física.

Tipos e tratamento

Quando a mulher sempre manifestou a dificuldade de ser penetrada, desde a iniciação sexual, chamamos de vaginismo primário. O secundário é quando já se teve atividade sexual normal com penetração peniana e, por algum motivo ou trauma, não se consegue mais.

E há ainda o tipo situacional, quando ela vive episódios diferenciados devido a algum fator. Pode ser em razão de um parceiro, do tipo de objeto a ser penetrado ou em função do ambiente onde ocorre a prática sexual.

O tratamento passa, primeiro, pela parte psicológica e, depois, pela fisioterapia. Começa-se com sessões de relaxamento e conscientização corporal, fazendo com que a paciente passe a se conhecer e a perceber as reações em seu corpo, para que ter domínio sobre ele.

É um tratamento que requer paciência de ambas as partes. Por isso, mulheres, fiquem atentas aos possíveis sintomas e procurem ajuda se identificarem o problema.

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Se você tiver dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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